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– 27-02-2012 |
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Seca: Falta de pastagens para gado e cereais em risco de perda total no Baixo Alentejo
Falta de pastagens para alimentar o gado, plantações de cereais "bastante comprometidas" e com risco de perdas totais e "despesas extras" para regar culturas de regadio são os efeitos da seca no Baixo Alentejo, segundo os agricultores. A seca no distrito de Beja, onde "não chove h� mais de dois meses", está a afectar sobretudo a pecu�ria, devido � falta de pastagens para alimentar o gado, disse hoje � Lusa Jo�o Madeira, da Federa��o das Associa��es de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA). Devido � falta de chuva, "quase não houve erva este inverno e a pouca que houve j� foi consumida e, por isso, os criadores t�m vindo a esgotar as reservas de forragem conservada e estáo a chegar � fase em que v�o ter que come�ar a comprar forragens ou ra��es no mercado", explicou. Esta necessidade vai implicar "uma despesa acrescida com a alimenta��o do gado", disse, referindo que o mercado de produtos para alimenta��o animal, "como todos os mercados, responde a estámulos da especula��o. Por isso, frisou, "o pre�o das forragens está com tend�ncia de subida", o que "j� está a causar embara�o aos criadores de gado". Também devido � falta de �gua, as culturas de Outono/Inverno, sobretudo de cereais, como aveia, cevada e trigo, "j� estáo bastante comprometidas e, se não chover nas pr�ximas semanas, vai haver um cen�rio de perda quase total", alertou. Ao nível. do regadio, os agricultores j� t�m necessidade de come�ar a regar culturas permanentes, que "não era suposto serem regadas em pleno inverno", o que implica "despesas extras" em regadio e "numa altura em que a disponibilidade de �gua para rega � reduzida", disse Jo�o Madeira. No Baixo Alentejo, exemplificou, h� "uma área muito significativa de olival relativamente jovem, algum instalado este ano, que j� está precisar de ser regado, mais cedo do que seria normal, o que acarreta mais despesas". Por outro lado, estamos na fase de cultivo das culturas de primavera/ver�o, como milho, girassol e olival, as quais "precisam de um respaldo de disponibilidade de �gua", que, actualmente, "não � a ideal". Por isso, explicou, os agricultores, "com disponibilidade de �gua reduzida e um grau de incerteza relativamente acentuado em rela��o �s exist�ncias de �gua para as necessidades no futuro, estáo a pensar não duas, mas tr�s ou mais vezes antes de instalar as culturas" de primavera/ver�o. "Vamos ter necessidades de rega acrescidas este ano, porque não choveu, as charcas estáo com n�veis de armazenamento muito baixos e as barragens particulares não encheram", alertou. Para j�, "ainda � dif�cil ter uma estimativa de preju�zos", disse Jo�o Madeira, referindo que a FAABA j� pediu � ministra da Agricultura para "equacionar algumas medidas, que podem ajudar a aliviar as dificuldades de tesouraria dos agricultores". O pagamento dos saldos "em atraso" das ajudas comunitárias de 2011 e o adiantamento dos montantes relativos a este ano e uma linha de cr�dito para os agricultores e com um prazo de amortiza��o relativamente alargado são medidas defendidas pela FAABA. Fonte: Lusa
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