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– 01-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Zimbabu�: Vice-ministro da Agricultura critica severamente os novos agricultoresHarare, 01 Nov "Temos algumas pessoas que se dedicam realmente � produ��o, enquanto que muitas outras nada fazem nas suas explora��es agr�colas", disse o vice-ministro da Agricultura, Sylvester Nguni, citado pelo jornal. "O problema � que demos terras a pessoas que diziam querer dedicar-se � agricultura e o que agora acontece � que a produ��o agr�cola está em queda ano ap�s ano", lamentou o governante. Sylvester Nguni acrescentou que embora a actual seca contribua para a diminui��o das colheitas, "a maior decep��o adv�m das pessoas que obtiveram terras sem ter a m�nima ideia do que � a agricultura, e o resultado foi um decl�nio da produ��o agr�cola". A reforma agr�ria no Zimbabu�, que se traduziu por expuls�es, por vezes com viol�ncia, de cerca de 4.000 empres�rios agr�colas brancos, foi lan�ada em 2000 pelo Governo do presidente Robert Mugabe e trouxe como consequ�ncia a ru�na do sector agr�cola. Terras apreendidas foram distribu�das a negros sem terras com o objectivo de corrigir os desequil�brios no sector herdados da coloniza��o brit�nica, em que a maioria das superf�cies cultiv�veis era detida por cerca de 4.500 agricultores da minoria branca. No entanto, surgem cada vez mais den�ncias de que a maior parte das terras foi redistribu�da a familiares de membros do Governo, sem qualifica��es agr�colas e que dependem hoje de subven��es públicas, ou até mesmo negligenciam as explora��es. A economia do Zimbabu�, uma das mais prometedoras da �frica � data da independ�ncia em 1980, está hoje de rastos devido a repetidas secas e aos resultados da reforma agr�ria de Mugabe. Ap�s um crescimento anual m�dio de cerca de 4,5 por cento durante os anos 80 e uma quase estagna��o durante os anos 90, o país acaba de conhecer cinco anos consecutivos de recessão econ�mica, o que o coloca, nesse aspecto, num dos países menos produtivos de �frica. A escassez alimentar � recorrente, a infla��o � galopante e o desemprego atinge cerca de 50 a 80 por cento da popula��o activa, de acordo com as estimativas das Na��es Unidas. Milhares de zimbabueanos atravessam todas as semanas ilegalmente a fronteira com a �frica do Sul em busca de trabalho e de recursos para garantir a subsist�ncia das suas fam�lias.
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