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– 19-03-2005 |
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Viseu / Seca : Falta de pastagens deixa produtores de gado em dificuldadesViseu, 18 Mar Manuel Rodrigues, da associa��o Balflora, que representa os baldios e agricultores e produtores florestais do distrito, disse � Agência Lusa que o desaparecimento das pastagens "está j� a afectar muitos dos 26 mil produtores de gado". "Em geral são pequenos produtores, com meia d�zia de cabe�as de gado, mas cuja subsist�ncia depende em grande parte dessa actividade e estáo a sentir graves problemas", referiu. A gravidade da situa��o foi confirmada � Lusa por Ant�nio Lopes, presidente da Associa��o de Criadores de Gado da Beira Alta, que tem oito mil associados efectivos. "Algumas pastagens j� desapareceram e outras estáo prestes a desaparecer. As reservas de feno e de forragens Também estáo a acabar, muitos agricultores j� tiveram de comprar, mas além das dificuldades financeiras coloca-se ainda o problema de serem dif�ceis de se adquirir no mercado", contou. O respons�vel disse que muitos daqueles que tinham o gado para fornecer leite para a produ��o de queijo "estáo a reduzir o efectivo para ver se conseguem salvar algum". "estáo a vender os animais ao desbarato para carne quando eles estavam em plena �poca de lacta��o. Por exemplo, em Penalva do Castelo um agricultor que tinha um efectivo de 80 cabe�as j� vendeu 30", lamentou. No entanto, segundo Manuel Rodrigues, "h� outras produ��es muito importantes para o distrito que Também estáo a sofrer os efeitos da seca, embora estes não sejam vis�veis de imediato", nomeadamente a vitivinicultura e a fruticultura. "Sobretudo os vinhos do Douro, mas Também os do D�o, seráo afectados por esta falta de humidade", vaticinou. No que respeita � fruticultura, Manuel Rodrigues disse estar preocupado com as consequ�ncias da seca sobretudo na produ��o da ma��, "que � considerada uma das melhores do país", nomeadamente nos concelhos de Armamar e Moimenta da Beira e Também em Penalva do Castelo, de onde � origin�ria a ma�� Bravo de Esmolfe. Prev� Também "uma calamidade no sector florestal", lembrando que no distrito h� ainda muita gente que dele depende. "Somos um distrito de pequenos agricultores que t�m na floresta uma esp�cie de p�-de-meia de que se socorrem nas situa��es de afli��o, vendendo um pinheiro para conseguir algum dinheiro", referiu.
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