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– 20-03-2005 |
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Inc�ndios : Jorge Sampaio defende comando único tipo "general"Gavi�o, Portalegre, 19 Mar "� como costumo dizer aos militares. Quem comanda � o general e não se discute isso", afirmou Sampaio numa sessão solene no Cine-Teatro Francisco Ventura, em Gavi�o, no �ltimo de tr�s dias de visita ao Norte Alentejano. O concelho de Gavi�o perdeu cerca de 70 por cento da sua mancha florestal na onda de inc�ndios de 2003, situa��o que levou hoje o Presidente a retomar o tema para reiterar a necessidade de coordena��o na preven��o e combate, tal como o fizera sexta-feira em Nisa, outra das zonas mais afectadas pelas chamas. "Tem de haver um comando único. não � poss�vel termos todos a coordenar ao mesmo tempo ou termos frequ�ncias de r�dio que não se conjugam umas com as outras", advertiu Jorge Sampaio, alertando para a situa��o que poder� ocorrer no Ver�o, devido � seca extrema que fustiga o país. "J� viram bem o que quatro meses de seca podem vir a dar em matéria de inc�ndios?", interrogou o Chefe de Estado, chamando a aten��o para a necessidade de Portugal se "preparar, organizar, prevenir e aceitar a compet�ncia dos outros". Ainda evocando os "tr�gicos" inc�ndios florestais de 2003 e o problema do abandono da floresta, o Presidente da República lamentou que Portugal não tenha aproveitado todos os fundos de Bruxelas dispon�veis para aplicar nesta área. Nesse sentido, apelou � simplifica��o burocr�tica, pela Administração Central e orgãos desconcentrados do Estado, em matéria de candidaturas relacionadas com o acesso a fundos dispon�veis para o sector florestal. "Por dificuldades burocr�ticas, de candidaturas, n�s não utiliz�mos todos os fundos que estavam � nossa disposi��o relativos a 2003", disse. Atendendo a que "92 ou 93 por cento" da área florestal portuguesa pertence ao sector privado, Sampaio voltou a manifestar preocupa��es com a limpeza das florestas, como forma de preven��o dos inc�ndios. "� um problema jur�dico dif�cil, não tenham ilus�es, porque se o sagrado direito de propriedade não � utilizado e fru�do está a ser inimigo do outro interesse privado ao seu lado", disse. Neste cap�tulo, o Presidente defendeu a necessidade de serem encontradas solu��es para o Estado poder intervir nas "propriedades privadas mais ou menos abandonadas". O �ltimo dia do pôriplo de Jorge Sampaio pelo Norte do Alentejo come�ou com uma visita �s instala��es de uma nova unidade fabril do sector corticeiro, a que se seguiu a apresentação do plano de amplia��o da zona industrial de Gavi�o.
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