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– 19-03-2005 |
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Confedera��es : Programa de Governo para agricultura com ideias gerais mas sem nada concretoLisboa, 18 Mar Tanto os respons�veis da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP), como da Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA) defenderam hoje a falta de concretização acerca da forma como o governo pretende atingir as suas metas, nomeadamente a defini��o de uma "estratégia nacional de desenvolvimento agr�cola e rural". Em declarações � agência Lusa, o secret�rio geral da CAP, Lu�s Mira, salientou ser necess�rio "construir um novo quadro tendo por base dois factores determinantes" na agricultura portuguesa, a dimensão econ�mica de cada unidade produtiva e a �gua. Os dois factores são, ao mesmo tempo, desvantagens para a agricultura portuguesa, nomeadamente no ambito da União Europeia. Roberto Mil�u, da CNA, d� como exemplos positivos do programa de governo a "ideia de apoiar os produtos tradicionais e fomentar o associativismo" e a aposta na competitividade. "O governo tem condi��es para fazer uma inflex�o a nível. nacional" no sector para melhorar a agricultura e o desenvolvimento rural, mas a estratégia para consegui-lo pode ser concretizada de "várias formas", defendeu. Para tentar atingir a competitividade do sector, como pretende o governo, � preciso não esquecer a pequena dimensão das explora��es agr�colas (85 por cento com menos de cinco hectares) "sem condi��es" para competir no contexto internacional, mas que podem ter um papel através do desenvolvimento rural, defendeu Lu�s Mira. Este respons�vel da CAP faz questáo de lembrar a limita��o que representa para a agricultura portuguesa, e mediterr�nica, em geral, a escassez de �gua, ao contrário dos países do norte europeu cujo limite � a falta de sol. "� preciso investir" para tentar ultrapassar aqueles dois factores e "não parece que, para j�, o novo governo proponha nada de concreto nesse sentido", acrescentou. No Ministério da Agricultura, a CAP aponta a simplifica��o da organiza��o, a adapta��o �s novas NUTS e o funcionamento em sintonia com o Ambiente como temas igualmente importantes, além dos incentivos, que podem ser fiscais, ao desenvolvimento das florestas. O governo socialista apresentou na quinta-feira o seu programa onde refere a defini��o, com urg�ncia, de uma estratégia nacional de desenvolvimento agr�cola e rural para que o sector ven�a a batalha da competitividade. Pretende criar um regime de qualidade nacional aplic�vel aos produtos agr�colas e agro-alimentares, incentivar a produ��o biol�gica e promover o associativismo.
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