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– 06-07-2002 |
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Vendas de vinho continuam por recuperar apesar da reposi��o da taxa de alcoolemiaLisboa, 05 Jul A redu��o das vendas de vinho sentida pelos produtores no ano passado e h� alguns meses atribu�da � descida da taxa de alcool�mia permitida aos condutores autom�veis mant�m-se, mesmo ap�s a reposi��o da taxa de 0,5 gramas. O secret�rio geral da Fenadegas (Federa��o Nacional das Adegas Cooperativas), Jos� Costa e Oliveira, afirmou hoje � Agência Lusa que "as vendas médias [de vinho] não subiram significativamente" nos �ltimos meses, ou seja, não voltaram aos n�veis verificados no in�cio de 2001. A expectativa, e posterior concretização, da descida da taxa de alcoolemia no sangue permitida nos condutores de autom�veis de 0,5 para 0,2 gramas por litro, avan�ada pelo governo socialista, foi um dos factores que a Fenadegas apontou como principal respons�vel do decréscimo das vendas, que teria atingido uma média nacional de cerca de 30 por cento. Pouco tempo depois, no final de Novembro, o mesmo governo acabou por suspender aquela medida que tinha originado v�rios protestos, nomeadamente da parte dos produtores vin�colas e dos empres�rios da restaura��o, e o grau de alcool�mia permitido voltava aos 0,5 gramas. Mas, a expectativa de o consumo voltar ao "normal" terminado o factor de "inibi��o", não se verificou passados sete meses. Para Jos� Costa e Oliveira, "foi um grande abalo" que afectou o sector do vinho "de uma forma duradoura" e, das informações recebidas na Fenadegas, "nada leva a crer que a situa��o de quebra de 30 por cento se tenha alterado". "Talvez quando a Assembleia da República consolide a decisão de manter os 0,5 gramas, abolindo a lei dos 0,2 gramas, se assista a uma recupera��o do consumo de vinho", defendeu. No dia 01 de Outubro de 2001, a Fenadegas garantia que as vendas de vinho tinham ca�do entre 30 e 40 por cento desde Março, com custos entre 40 e 50 milhões de contos, principalmente pela expectativa da descida da alcoolemia admitida no sangue, na condu��o, para 0,2 gramas. E que, a decisão do governo, a manter-se, levaria � fal�ncia de algumas unidades de produ��o. A descida do grau de alcoolemia era classificada como "dram�tica para o sector vin�cola", não s� em termos de mercado interno, mas Também para as exporta��es, j� que mais de 50 por cento do vinho portugu�s vai para fora do Pa�s. "� uma ideia negativa do Pa�s que se transmite e se repercutirá na competitividade do sector dos vinhos", defendeu, na altura, o respons�vel da Fenadegas.
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