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– 08-02-2013 |
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UE / Cimeira:
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O eurodeputado socialista Capoulas Santos afirmou estar "preocupado" com o acordo hoje alcan�ado pelo Conselho Europeu sobre o or�amento comunitário plurianual para 2014-2020, lamentando que a decisão dos 27 se distancie das propostas do Parlamento Europeu (PE).
"Todos sab�amos que era uma negocia��o muito dif�cil, porque os contribuintes l�quidos não estáo dispostos a abrir os cord�es � bolsa e portanto saber�amos que a probabilidade de redu��o do or�amento era muito grande", disse, em declarações � Lusa, o eurodeputado.
"Lamento que a decisão que acaba de ser tomada seja uma decisão que está muito distanciada da posi��o do PE", frisou Capoulas Santos.
"Os quatro principais grupos pol�ticos j� disseram que não iráo aceitar esta decisão e, nos próximos dias, creio que v�o existir acesos debates no Parlamento", afirmou o socialista, recordando que a decisão final sobre o or�amento comunitário, de acordo com o Tratado de Lisboa, "terá de ser uma decisão consensualizada pelo Conselho e pelo Parlamento".
Sobre Portugal, o eurodeputado socialista manifestou estar "muito preocupado", em particular com as verbas para a agricultura.
"No desenvolvimento rural, o or�amento global era de 98 mil milhões de euros, passa para 85 mil. (…) Vai haver uma redu��o que será certamente a distribuir por todos e que vai cair bastante sobre n�s", indicou Capoulas Santos, relator do PE para os principais regulamentos da reforma da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC).
"O Governo disse que Portugal vai receber mais 500 milhões de euros, mas não disse qual � a base a que esses 500 milhões v�o ser acrescentados. Porque se a base for bastante reduzida, como � previs�vel, isso significa que, mesmo com esse b�nus, iremos perder bastante dinheiro", frisou.
Segundo Capoulas Santos, se esta posi��o prevalecer, a agricultura portuguesa ficar� "com muito menos recursos".
Para o eurodeputado socialista, o PE não vai poder bloquear a decisão sobre o or�amento, "porque a Europa precisa de estabilidade e necessita de um quadro financeiro estável para os próximos anos", mas antev� "quatro meses muito duros de negocia��o, em particular nas pol�ticas sectoriais".
"A decisão final não será t�o m� como aquela que hoje acaba de ser decidida pelo Conselho, mas não será t�o boa como aquela que o PE gostaria que fosse", concluiu.
Os l�deres europeus chegaram hoje, em Bruxelas, a acordo sobre o or�amento comunitário para os próximos sete anos.
O acordo foi alcan�ado ap�s mais de 24 horas de maratona negocial e depois de o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, ter apresentado quatro propostas de compromisso desde o in�cio das negocia��es, em Novembro.
O Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia (UE) 2014-2020 �, pela primeira vez, inferior ao anterior e tem que ser aprovado pelo Parlamento Europeu.
Fonte: Lusa
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