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– 17-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Mau Tempo: Preju�zos em 1700 hectares de vinha de 17 freguesias duriensesVila Real, 16 Jun As primeiras estimativas da extensão dos preju�zos causados pelo mau tempo foram divulgadas hoje ap�s uma visita do Ministro da Agricultura � regi�o do Douro. Segundo a Direc��o Regional de Agricultura de Tr�s-os-Montes e Alto Douro (DRATM), as intempôries de quarta-feira causaram preju�zos em 1718 hectares, principalmente de vinha de produ��o de vinho do Porto, de 17 freguesias durienses. Estas freguesias representam uma área total de produ��o de 6333 hectares. No decorrer da visita, Jaime Silva referiu que o invent�rio final sobre os estragos s� poder� ser feito depois de terminar o "período de instabilidade meteorol�gica", que se prev� que se mantenha até teráa-feira. Entretanto, segundo o ministro, os t�cnicos da DRATM j� lan�aram avisos aos agricultores para realizarem um tratamento anti-m�ldio e o�dio nas vinhas afectadas, com adi��o de adubo foliar com elevada percentagem de c�lcio, para impedirem o desenvolvimento de doen�as e cicatrizarem as videiras atingidas pelo granizo. Os agricultores do Douro aproveitaram a presença do governante para se queixaram da falta de condi��es financeiras para poderem pagar os seguros de colheitas. Clemente Videira, viticultor de Vilarinho de são Rom�o, concelho Sabrosa, disse que a sua vinha de seis hectares e com uma produ��o média de 70 pipas de vinho ficou "totalmente destru�da". O agricultor referiu não ter seguro que pague os preju�zos causados pela intempôrie até porque "nunca houve uma catéstrofe desta dimensão" na regi�o. "N�s não temos dinheiro para fazer seguros de colheita" foi o lamento dos agricultores mais ouvida pelo ministro durante o pôriplo que realizou pelos concelhos de são Jo�o da Pesqueira, Alij� e Sabrosa, para avaliar os estragos causados pelo mau tempo de quarta-feira. Jaime Silva afirmou que o Estado "não pode � primeira calamidade, vir dizer que vai resolver tudo, porque isso � um desincentivo �quilo que deve ser o normal: todos os agricultores fazerem seguros. Referiu ainda que das 20 adegas cooperativas da Regi�o Demarcada do Douro, apenas seis não fizerem seguros e que, relativamente aos agricultores que não possuem seguros de colheita, o ministério vai fazer uma avalia��o "caso a caso". "Sei que h� pequenos agricultores, principalmente da zona do Pinh�o que não t�m seguros. Vamos ver e analisar qual � a extensão dos preju�zos e depois anunciaremos o que podemos fazer para apoiar", salientou. Considerou que a solu��o ideal para os agricultores era a criação de "uma estrutura colectiva que fizesse os seguros", o que faria com que o pre�o a pagar por cada viticultor fosse mais reduzido. Jaime Silva salientou ainda que, neste ano que se comemoram os 250 anos da criação da Regi�o Demarcada do Douro, se devem "averiguar a s�rio" os problemas e "analisar de onde resulta o mal da regi�o". "Vamos promover reuni�es com todos os intervenientes na regi�o para encontrarmos solu��es que d�em sustentabilidade ao Douro", frisou.
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