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– 29-11-2002 |
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Inofor : Profiss�es da agricultura t�m de incorporar novas compet�nciasSantar�m, 28 Nov O Instituto para a Inovação na Forma��o (Inofor) apresentou hoje em Santar�m o resultado do estudo sobre a Agricultura em Portugal (o 22� estudo sectorial que realiza desde a sua criação h� cinco anos), que, além de confirmar uma evolu��o positiva do sector, ainda marcada por muitos estrangulamentos, aponta caminhos e defende a introdu��o de novas compet�ncias nas profiss�es a ele ligadas. Ana Cl�udia Valente, coordenadora do projecto, disse � Agência Lusa que, dadas as caracterásticas da agricultura portuguesa, ela s� pode competir ou apostando em nichos de mercado (como j� acontece, sendo exemplo algumas situa��es identificadas no estudo) ou criando multifuncionalidades (do turismo rural, ao ecoturismo, � explora��o de especies cineg�ticas, a envolventes como a gastronomia ou o artesanato). "� todo um conjunto de áreas que se podiam pensar como multifuncionalidades interessantes para o agricultor, que não tem s� uma função produtiva mas passa a ter outras voca��es complementares, que são Também complemento ao rendimento", afirmou. Esta nova dimensão da agricultura, aliada �s questáes da qualidade e segurança alimentar, com as consequentes certifica��es para ganhar a confian�a dos consumidores, bem como a necessidade de garantir a comercializa��o e o marketing dos produtos, faz com que o sector se torne exigente do ponto de vista da gestáo, frisou. � por isso que o estudo aponta como primeiro perfil profissional para o sector o gestor agr�cola, um t�cnico que dever� ter uma interven��o abrangente, mas refere Também um conjunto de profiss�es mais transversais, que podem estar dentro da explora��o agr�cola (se ela tiver dimensão ou capacidade) ou nas associa��es de agricultores, que podem prestar serviços de consultoria t�cnica. O estudo, disse, não s� aponta no sentido das actuais profiss�es agr�colas internalizarem compet�ncias de outras áreas como sugere novas actividades, de interliga��o a outros sectores que tornem a agricultura mais competitiva. Ao fim de 22 estudos e cinco anos de trabalho, Ana Cl�udia Valente assegura que existem "alguns impactos" no aproveitamento dos resultados destes estudos sectoriais "para reorganizar alguma forma��o ou para investir em áreas para as quais não havia muita forma��o". Contudo, admite que ao nível. do ensino superior h� "algum aproveitamento pontual, mas não h� uma articula��o sistem�tica, regular, e uma perfeita clarifica��o de compet�ncias na cadeia de forma��o e educa��o". Na sua introdu��o ao estudo, a coordenadora do projecto defendeu a necessidade de se encurtar o prazo entre o diagn�stico e a realiza��o da interven��o, sob o risco de desactualiza��o. Para a presidente do Inofor, Margarida Abecassis, o estudo hoje apresentado deve ser o princ�pio de um enorme trabalho a desenvolver por todos, frisando as suas implica��es no sistema curricular (do sistema educativo e do sistema de forma��o profissional), na certifica��o profissional e na informação e orienta��o profissional, recordando o muito que está por fazer para atrair jovens para o sector. A adjunta do secret�rio de Estado do Trabalho, Teresa Paix�o, reconheceu como essencial, após o estudo, a identifica��o das necessidades de forma��o do sector.
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