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– 06-10-2012 |
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Exporta��o de castanha de caju rendeu 6 mil milhões a Mo�ambique no primeiro semestre
Mo�ambique arrecadou, no primeiro semestre, 3,8 milhões de euros com a exportação de 5,8 mil toneladas de castanha de caju não processada, apesar da queda de 36% nos pre�os de exportação da campanha 2011/2012 face ao ano anterior. Dados dos Ministério da Agricultura de Mo�ambique hoje divulgados indicam que a maior parte da castanha em bruto foi exportada para a �ndia, que �, até ao momento, o maior mercado comprador. Em 1999, a ind�stria da castanha de caju de Mo�ambique entrou quase em colapso, decorrente da fraca competitividade da ind�stria e destrui��o de rede de comercializa��o mo�ambicanas, segundo o governo de Maputo. Mas outras correntes atribu�ram a fal�ncia a uma desastrosa pol�tica definida para o sector pelo Banco Mundial, que introduziu reformas que, mais tarde, beneficiaram a �ndia, simultaneamente produtora e exportadora de castanha de caju, processada ou não, e com um mercado fortemente regulado. Um estudo daquela instituição financeira mundial publicado, na d�cada de 90, dava garantias de ser vantajoso para Mo�ambique não investir na industrializa��o da castanha, pelo que sugeriu a exportação da castanha não processada. Mas, volvidos oito anos (de 1991 a 1999), a taxa de exportação da castanha de caju caiu de 60 para 14 por cento, o que colocou Mo�ambique numa situa��o dif�cil, pois passou a contar com a �ndia como maior comprador mundial de castanha bruta. Agora, com a campanha de comercializa��o 2010/2011 praticamente terminada "os pre�os de exportação da campanha 2011/12 observaram um decréscimo próximo de 36 por cento em rela��o � campanha anterior, derivado de factores socioecon�micos adversos", revelam dados governamentais citados hoje no jornal notícias de Maputo. De acordo com o Ministério da Agricultura (MINAG) mo�ambicano, no arranque da campanha, em Outubro de 2011, a zona norte comercializou 64 mil toneladas de castanha. "Esta foi uma das piores campanhas registadas nos �ltimos anos, facto que se deveu a uma combina��o de v�rios factores adversos, sendo de destacar os de natureza clim�tica (temperatura, humidade, precipita��o) que resultaram em ciclones, ventos fortes, granizo e excesso de chuvas", refere o MINAG. A incid�ncia de pragas e doen�as de cajueiro Também contribu�ram para a fraca comercializa��o da castanha, concluem as autoridades agr�colas mo�ambicanas. Fonte: Lusa
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