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– 14-05-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Ca�a: Governo vai facilitar acesso a zonas ca�a municipaisLisboa, 14 Mai Rui Nobre Gon�alves, que presidiu � abertura do Encontro Nacional de Ca�adores, promovido pela Federa��o Nacional de Ca�adores (Fenca�a) no ambito da ExpoCa�a, disse que o Governo vai aprovar um novo regulamento para as zonas de ca�a municipais no ambito das medidas que tem vindo a adoptar para o sector. Segundo disse � agência Lusa, as actuais zonas de ca�a municipais, criadas para facilitar o acesso dos ca�adores com menores recursos, t�m funcionado como zonas de ca�a associativa "encapotadas", situa��o com a qual o governo quer acabar. Nesse sentido, na pr�xima semana vai discutir com as associa��es representativas do sector a proposta de um novo regulamento para as zonas de ca�a municipais, que além de facilitar o acesso a muitos dos ca�adores que ainda ca�am em regime livre irá garantir que a ca�a seja devidamente gerida nessas zonas, ao contrário do que acontece actualmente, disse. Por outro lado, vai propor a redu��o do n�mero de licen�as de ca�a actualmente existentes, passando das actuais nove para tr�s, uma nacional, outra para ca�a grossa e outra para não residentes (turistas). Actualmente, além da carta nacional, existem cartas regionais e cartas para as várias especies cineg�ticas. Outra questáo em cima da mesa � a simplifica��o da renova��o das licen�as, nomeadamente permitindo o seu pagamento através de Multibanco, afirmou. Rui Gon�alves real�ou ainda a aprova��o, h� 10 dias, da portaria que torna mais simples e r�pido o processo de licenciamento das zonas de ca�a, no ambito do objectivo de ter todo o territ�rio nacional ordenado até final da legislatura. Actualmente, o regime livre � ainda permitido em cerca de 20 por cento do territ�rio nacional. Destacou ainda a aprova��o, em Novembro de 2005, da revisão do decreto-lei da ca�a de 2004, que, disse, tinha "muitas incongru�ncias e lacunas" que foram sanadas no novo diploma. O presidente da Federa��o Nacional de Ca�adores (Fenca�a), Jacinto Amaro, saudou as altera��es propostas, mas, disse � Lusa, elas "não mexem no que � fulcral". Jacinto Amaro criticou as taxas excessivas cobradas aos ca�adores, recentemente aumentadas em 10 por cento, e a criação de uma cau��o de 200 euros no momento da entrega dos processos de renova��o das zonas de ca�a, o que "cria grandes dificuldades a quem j� tem tantas despesas", nomeadamente com a criação de condi��es para a manuten��o da ca�a. No seu entender, a simplifica��o deveria ocorrer na estrutura administrativa da Direc��o Geral de Florestas, a qual, disse, absorve as avultadas verbas pagas pelos ca�adores "sem qualquer retorno para o sector", nomeadamente em termos de investiga��o. A Fenca�a defende a criação de um "servi�o nacional de ca�a", fora do ambito das florestas, porque a DGF � "a administração pública no seu pior". "Nem uma candidatura a fundos comunitários � t�o complicada", afirmou, pedindo "coragem para atacar os grandes problemas". Em Portugal existem mais de 200.000 ca�adores com licen�a e tr�s tipos de zonas de ca�a (tur�sticas, associativas e municipais).
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