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– 19-05-2002 |
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BSE : Portugal sem meios para diagnosticar variante humana da doen�aOs hospitais portugueses estáo sem capacidade para diagnosticar a versão humana da "doen�a das vacas loucas" e os respons�veis pelo programa de vigil�ncia desta doen�a afirmam que a situa��o actual � "preocupante". De acordo com um relatério enviado � Direc��o-Geral de Saúde a que a agência Lusa teve acesso, o Programa de Vigil�ncia de Doen�as Humanas Por Pri�es, que acompanha a variante humana da BSE, tem "mais aspectos negativos do que positivos", apesar de não se ter registado ainda no país qualquer caso da doen�a. Os hospitais portugueses "não t�m as condi��es necess�rias" para a realiza��o de aut�psias de doentes suspeitos, o que deveria ser uma das prioridades do programa de vigil�ncia. Verifica-se, de acordo com o relatério, uma "total incapacidade" para diagnosticar a variante humana da BSE (encefalopatia espongiforme bovina) em Portugal. "Trata-se de um problema que carece de resolu��o urgente por parte das autoridades competentes sob pena de se deixar por diagnosticar eventuais casos da variante e de, por essa raz�o, invalidar os esfor�o de todos os profissionais de Saúde que tomam conta directamente destes pacientes", sustenta o relatério dos respons�veis do programa de vigil�ncia, liderado pelo neurologista Cortez Pimentel. Na pr�tica, o que se infere deste relatério � que, mesmo que ocorram casos da variante da "doen�a das vacas loucas" em Portugal, o país não tem capacidade para os diagnosticar ou verificar. "não � suficiente criar programas deste g�nero por despacho. � preciso criar as condi��es necess�rias ao seu funcionamento (…), caso contrário � pura perda de tempo das pessoas neles envolvidos e puro engano das popula��es", critica o documento a que a Lusa teve acesso. Os respons�veis pelo programa de vigil�ncia lamentam ainda não ter obtido qualquer resposta �s cartas enviadas �s administrações Regionais de Saúde, nas quais era pedido o ponto de situa��o a respeito do problema das aut�psias. Outra das cr�ticas feitas neste relatério prende-se com o facto de este programa ainda não ter sido estendido �s administrações Regionais de Saúde do Alentejo e Algarve e �s regi�es aut�nomas dos A�ores e da Madeira.
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