[Fonte: Governo] A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, valorizou os protocolos assinados no âmbito da iniciativa, afirmando que estes «representam o diálogo, cada vez mais intenso e relevante, entre a ciência e a agricultura, um diálogo que hoje se assume como essencial na manutenção do futuro coletivo».
A intervenção da Ministra foi feita durante o painel «Desafios Para o Futuro: Agricultura com mais ciência e inovação», no Fórum de Outono do INESC TEC, no Porto, no qual também participou o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
De acordo com Maria do Céu Albuquerque, «a relação entre a agricultura e a ciência é uma história de sucesso, sem ponto final à vista e que, atualmente, enfrenta grandes desafios à escala global». «Encontramos uma população em crescimento, num cenário marcado por restrições no uso dos recursos naturais e pelo alerta para os efeitos das alterações climáticas», acrescentou.
Neste contexto, a Ministra da Agricultura realçou ainda que todos «devemos e queremos ser parte de uma luta constante pela sustentabilidade ambiental, económica e social».
Maria do Céu Albuquerque reiterou a importância de uma aposta numa agricultura alicerçada na investigação, na inovação, na capacitação e na partilha de conhecimento, afirmando que é preciso olhar para «um futuro em que haverá espaço e oportunidade para a interrogação, para a experimentação, para a busca de mais e melhores alternativas, com mais e melhor conhecimento aplicado à Agricultura». No processo de transformação que marca a atualidade, a agricultura nacional «não ficou à espera e já embarcou nesta viagem que é a digitalização».
«A digitalização da nossa agricultura é um fator essencial para a sua competitividade e sustentabilidade. Estamos na era da agricultura inteligente, de uma agricultura que, parte de uma sociedade digital, será capaz de dar resposta aos desafios estabelecidos para este XXII Governo», disse a Ministra.
Maria do Céu Albuquerque sublinhou também que «uma agricultura mais inovadora será uma agricultura mais sustentável e eficiente na gestão dos recursos, contribuindo, assim, para a resposta global às alterações climáticas; uma agricultura mais tecnológica atrairá os mais jovens e fomentará o empreendedorismo, assumindo-se como parte fundamental da resposta aos desafios demográficos e no combate às desigualdades, reforçando ainda mais a coesão territorial e o desenvolvimento rural».
A Ministra reafirmou que a meta passa por «uma agricultura ainda mais inovadora, sustentável e competitiva; uma agricultura que reforce ainda mais a coesão territorial, que promova ainda mais o desenvolvimento rural e que se projete ainda mais além-fronteiras; uma agricultura ainda mais tecnológica, amiga do ambiente e que jamais perca a sua identidade e a sua tradição».