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– 12-11-2004 |
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Viseu : Produtores de maçã aconselhados a confundir praga sexualmenteViseu, 11 Nov Este ano, a Estação Agrária realizou uma experiência nos seus 3,5 hectares de pomares e, segundo Maria Helena Pinto, que acompanhou o estudo, "o método é para continuar a aplicar", por se tornar mais barato do que os insecticidas e não deixar qualquer resíduo na fruta. A responsável explicou aos jornalistas que o bichado da fruta é uma praga que, no caso das macieiras, tem de ser tratada "obrigatoriamente" todos os anos, uma vez que provoca a perfuração na fruta, atingindo a semente, levando-a a cair da árvore ou então a ficar com uma "galeria" no interior, impedindo a sua comercialização. O método da "confusão sexual" consiste em instalar nos ramos das árvores um tubo que no interior tem um filamento com feromona igual à da fêmea, no sentido de atrair o macho e evitar que exista acasalamento. "O macho é atraído por esses difusores, que libertam maior quantidade de feromona do que as fêmeas que estão na natureza e sente-se completamente perdido porque não encontra a fêmea, só se esbarrar com ela", explicou. Segundo Maria Helena Pinto, a instalação de difusores nos pomares da Estação Agrária de Viseu custou 270 euros, quando o tratamento com a quantidade mínima de insecticida ficaria na ordem dos 400 euros por ano. No entanto, já não será o método mais barato se houver necessidade de o complementar com insecticidas, o que pode acontecer "nos primeiros anos de implantação caso haja um nível populacional de praga muito elevado". Os resultados do estudo foram hoje divulgados numa sessão onde participaram produtores da região, que foram sensibilizados "para, se possível, utilizarem este método". Uma das conclusões do estudo é que o método não funciona em pequenas parcelas, "porque, quando a dimensão é pequena, o odor é espalhado e acaba por se perder e não ter o efeito que se pretende", alertou, frisando que "quanto maior for a parcela, maior é a eficácia". Outra das desvantagens é que o método liberta a feromona específica da praga do bichado da fruta, não controlando as restantes, como acontece com os insecticidas. No entanto, "as outras pragas não têm tanto significado como esta", explicou. "Estamos satisfeitos com os resultados obtidos e hoje quisemos demonstrar que este método pode funcionar, não em todas as situações, mas na maior parte delas", acrescentou.
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