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– 03-11-2011 |
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Viseu: Jornalista contorna desemprego e cria neg�cio de pinhas com aplauso de produtores florestais
A venda de pinhas foi a alternativa encontrada pelo jornalista Jos� Guilherme Lorena quando se viu confrontado com o desemprego e, em Viseu, tanto os produtores florestais como as associa��es de baldios v�m o neg�cio com agrado. Para Manuel Rodrigues, dirigente da Balflora, Secretariado dos Baldios do Distrito de Viseu, esta ocupa��o agrada aos compartes (pessoas que nas aldeias usufruem dos terrenos e matas comunitárias) porque permite rentabilizar as terras e gerar riqueza. Mas o dirigente da Balflora alerta que essa perspectiva "� boa desde que as assembleias de compartes estejam a par da actividade" porque, em alguns casos, "a recolha de pinhas j� � comum entre estas popula��es" e a autoriza��o "� essencial" para não colidir com os interesses existentes. Também para a Cedrus, Associa��o de Produtores Florestais de Viseu, a recolha de pinhas � bem vista porque, como explicou � Lusa Jo�o Gon�alves, s�cio e funcion�rio desta organiza��o, "além de permitir rentabilizar a floresta, h� ainda a dimensão ecol�gica, e ao retirar material combust�vel da floresta diminui o risco de inc�ndio". "não s� vemos com bons olhos essa actividade, como os nossos estatutos permitem ter como associados todos aqueles que o fazem", disse � Lusa Jo�o Gon�alves, adiantando que, para j�, s� estáo agregados � Cedrus propriet�rios florestais. Este elemento da associa��o de propriet�rios florestais de Viseu sublinhou ainda que a exist�ncia de alguém que se dedica profissionalmente e organizado � recolha de material da floresta � mais uma prova de que a floresta "tem um forte potencial" e pode emergir como "um campo a explorar economicamente em tempos de crise". Isso mesmo foi o que fez o jornalista Jos� Guilherme Lorena quando, aos 48 anos, quase 30 nesta profissão, se deparou com a "m� sensa��o" que � estar sem emprego, mas foi por pouco tempo, porque rapidamente se fez ao caminho que sempre gostou, ir � floresta "procurar a solu��o". E foi assim que criou a empresa "Z� da Pinha", depois de mais de duas d�cadas a trabalhar para v�rios orgãos de informação. Jos� Lorena pousou a caneta e vestiu o fato de "Z� da Pinha" para abastecer o mercado de pinhas. Reorganizou legalmente a sua actividade profissional e, para j�, "embora ainda muito no in�cio" do neg�cio que criou, "Z� da Pinha", não se pode queixar, sendo j� respons�vel pelas chamas que brotam em muitas das lareiras e grelhadores em Viseu. "Ningu�m fazia isto em Viseu. Vi o potencial quando um amigo me disse estar farto de acendalhas para acender a lareira, com maus cheiros e pouco ecol�gicas. Foi nesse momento que olhei em volta e percebi que pinhais e pinhas são coisa que não falta nesta regi�o", contou � Lusa. Depois foi encontrar um pequeno armaz�m, comprou uma moto-quatro, com atrelado e p�s a empresa "Z� da Pinha" a percorrer os pinhais da regi�o em busca da "melhor pinha para lareira ou grelhador, ecol�gica e sem os maus cheiros das acendalhas". Fonte: Lusa
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