Há 20 milhões de euros para retirar os excedentes do mercado, mas os 57,8 milhões de litros candidatos à destilação necessitariam quase do dobro da dotação disponível
As candidaturas submetidas à destilação de crise, “medida excecional de caráter temporário” que pretende financiar a retirada de excedentes do mercado antes da próxima colheita, totalizaram 57,8 milhões de litros. Três quartos destes vinhos são candidaturas das regiões de Lisboa, Alentejo e Douro. Sabe o Dinheiro Vivo que os 20 milhões de euros disponíveis para suportar a destilação de crise não chegam e vão obrigar a um rateio de quase 50%.
Lisboa foi a região que mais vinho se propõe destilar, num total de mais de 15,7 milhões de litros. Sabendo-se que o valor previsto para pagamento da destilação destes vinhos era de 52 cêntimos por litro, seriam necessários 8,2 milhões de euros só para a retirada destes excedentes do mercado.
Segue-se o Alentejo, que submeteu a candidatura 13,8 milhões de litros que dariam origem, se fosse considerados no total, a um apoio de 9 […]