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– 05-11-2004 |
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Vila Nova de Foz Côa : Associação apela ao plantio de amendoal em vez de florestaVila Nova de Foz Côa, Guarda, 04 Nov O presidente daquela organização sedeada em Freixo de Numão (Foz Côa), Joaquim Grácio, disse à Agência Lusa que a cultura da amendoeira "é rentável, cria riqueza, é boa para o ambiente, contribui para o não alastramento de fogos florestais, tem mercado e melhora as condições de vida das populações". Em comunicado, o responsável critica a Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), que incentiva a plantação de olival super-intensivo, "depois de se esgotar a área de 30 mil hectares de olival que o Estado foi autorizado a plantar". Lembra, por outro lado, que "a Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP), ao incentivar a florestação de terras agrícolas porque se perderam 300 milhões de euros do programa RURIS, não aproveitados nas culturas mediterrânicas como a vinha, olival e o sobreiro, esquece que a amendoeira é uma cultura mediterrânica". Para Joaquim Grácio, a amendoeira é "marginalizada ao ponto de não contar no Parcelário Agrícola Nacional (P1), ao contrário da bananeira, que é uma cultura tropical". "Vamos olhar só para a vinha, o olival, a floresta ou os tomates, esquecendo que os amendoais contribuem para actividade no mundo rural, especialmente em zonas desfavorecidas, a coesão social e territorial, favorecem a biodiversidade e a conservação de um património genético único e, devidamente cultivados, servem de corta fogos em épocas de incêndios?", questionou. O responsável da AAA condenou ainda os "milhões da União Europeia para plantar e arrancar, sucessivamente, sistemas de rega onde nunca passou gota de água, para instalação de queijarias que nunca produziram um queijo e sala de ordenha onde o Estado é o único ordenhado, criando-se assim autênticos profissionais de subsídios". Joaquim Grácio acredita que os fundos comunitários poderiam ser aplicados "positivamente" na cultura da amendoeira, que "fixa as populações, ao contrário da florestação que contribui para o despovoamento". "O amendoal constitui uma das principais culturas da zona quente do Douro, em que se integra o concelho de Foz Côa e outros limítrofes dos distrito de Guarda e de Bragança, é uma cultura tradicional que constitui fonte de rendimento sócio-económico e turístico, além de factor de animação cultural", concluiu.
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