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– 22-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
UE / A��car: Portugal veta nova proposta por excluir culturas alternativasBruxelas, 22 Nov "Estou muito pouco satisfeito com a proposta de compromisso. Estabelece um calend�rio degressivo no corte dos pre�os e d�-nos mais 10 mil toneladas na quota de produ��o, mas não aceitamos", afirmou Jaime Silva � agência Lusa. O documento, dado a conhecer no in�cio da reuni�o dos ministros da Agricultura da União pela presid�ncia brit�nica da UE, concede a dez países, incluindo Portugal, uma maior quota de produ��o anual de a��car de beterraba (mais 10 mil toneladas além das 70 mil que está autorizado a produzir) e uma diminui��o de 39 por cento dos pre�os de refer�ncia num prazo de quatro anos, em vez dos dois previstos na primeira proposta, mantendo a interven��o nesse período. Para Portugal, a questáo � outra: "O regime de ajudas desligadas da produ��o não permite, depois da reforma da Pol�tica Agr�cola Comum em 2003, que os agricultores se dediquem a outras culturas", como as hortifrut�colas, fazendo com que os agricultores recebam ajudas sem produzir, explicou Jaime Silva. Isto faz com que os cerca de 800 produtores de beterraba sacarina existentes em Portugal não tenham alternativas depois de terem sido obrigados a abandonar a produ��o daquela cultura. Para o ministro, esta situa��o não � aceit�vel e Lisboa "não pode permitir" que, no próximo Quadro comunitário de Apoio, se continue a receber para não produzir porque "os verdadeiros agricultores" querem faz�-lo. "� neste sentido que esta reforma do a��car não serve os interesse de Portugal. O próximo QCA tem que prever alternativas para que seja poss�vel o desenvolvimento da agricultura portuguesa", acrescentou. A actual proposta continua a pôr em causa a manuten��o da �nica f�brica de transforma��o de beterraba no Continente, localizada em Coruche, implicando cerca de 1.500 postos de trabalho, directos e indirectos. Os argumentos portugueses v�o ser apresentados hoje � tarde por Jaime Silva quando o assunto come�ar a ser discutido, estando previstas reuni�es bilaterais com os países mais cr�ticos � proposta, Portugal inclu�do. "Mais atrasos (no acordo) seria desastroso. Tal resultaria numa incerteza e potencial caos no mercado do a��car no próximo ano e na confusão pela presença ou aus�ncia de regras na produ��o do próximo ano", disse a comiss�ria europeia da Agricultura, Mariann Fischer Boel, aos ministros, que se preparam para uma maratona negocial de tr�s dias em Bruxelas
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