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– 21-06-2005 |
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Seca tende a agravar elevados �ndices polui��o no DouroPorto, 20 Jun "Com a diminui��o do caudal, a situa��o tender� a tornar-se dram�tica nas praias fluviais", acrescentou o hidrobi�logo � agência Lusa, alertando os poderes locais, regionais e nacionais para a necessidade de investir na despolui��o das linhas de �gua que drenam para o Douro. O investigador apontou como um dos locais "mais dram�ticos" em termos de polui��o das �guas a zona onde está instalada a Marina do Freixo, no Porto. "� �gua em volta � Marina do Freixo apresenta um milh�o de coliformes fecais", disse, considerando tratar-se de "um valor inadmiss�vel, porque o máximo recomend�vel para banhos no rio � de 100". Criticando a localiza��o da marina, por ter sido constru�da numa curva e na sa�da de dois rios "extremamente polu�dos" (Tinto e Torto), Bordalo e S� frisou que "os n�veis de contamina��o deterioram de forma dram�tica a utiliza��o da marina, além do mau cheiro que provoca". O especialista do Instituto de Ci�ncia Biom�dicas Abel Salazar do Porto lidera uma equipa que tem analisado, desde 2001, a pedido do pelouro do Ambiente da C�mara do Porto, a qualidade de �gua do Douro entre a Barra e a zona de Crestuma. "O diagn�stico está feito, � preciso, agora, vontade pol�tica para resolver os problemas, porque implica custos muito elevados", disse, referindo-se � despolui��o das linhas de �gua dos tr�s munic�pios ribeirinhos (Porto, Gaia e Gondomar) e � necessidade de pôr as esta��es de tratamento de �guas residuais (ETAR) a trabalhar com a capacidade para a qual foram desenhadas. O hidrobi�logo reconheceu que a situa��o tem vindo a melhorar desde 2004, referindo que nesse ano foram registados n�veis de contamina��o "500 vezes superior ao limite" na zona entre a barra e Crestuma. "Mas, acrescentou, o valor actual � ainda muito elevado e tudo aponta para que, se os investimentos adequados não forem realizados, os valores se mantenham acima do recomend�vel". Lamentou, sobretudo, "o não retorno" do "fort�ssimo investimento" na constru��o das sete esta��es de tratamento de �guas residuais (ETAR), que se encontram j� a drenar para o Rio Douro. "Se houvesse uma rubrica no [livro de recordes mundiais] Guinness sobre o n�mero de ETAR por quil�metro linear, o estu�rio do Douro certamente ocuparia um dos primeiros lugares", disse Bordalo e S�, criticando o facto do grosso do investimento ter sido feito na sua constru��o, descurando-se "a liga��o das sanitas dos mun�cipes � ETAR", através da rede de saneamento. Segundo o especialista, "as sete ETAR estáo a trabalhar a um teráo da sua capacidade, porque o esgoto não chega l�". Sustentou que, "se não chega l�, vai para as fossas s�pticas e, consequentemente, para a linha de �gua mais pr�xima". A Lusa tentou obter um coment�rio do vereador do Ambiente na autarquia portuense, o comunista Rui S�, que não se mostrou disponível. para prestar declarações em tempo �til.
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