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– 20-06-2005 |
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Seca provoca pior campanha de cereais das últimas d�cadasLisboa, 20 Jun O INE (Instituto Nacional de Estatéstica) adianta que a falta de humidade no solo e a escassa disponibilidade de �gua para rega levou os agricultores a optarem por reduzir ou não efectuar áreas habituais de sementeiras de Primavera/Ver�o. Acrescenta que a pouca disponibilidade de alimenta��o natural para o gado tem como consequ�ncias imediatas o aumento dos custos de produ��o de carne e a diminui��o de qualidade dos produtos de origem animal e afecta a constitui��o de stocks de produtos forrageiros para o próximo Inverno. Afecta, Também, a capacidade regenerativa dos prados e pastagens para o próximo ciclo produtivo. O INE afirma que o m�s de Maio contribuiu para o agravamento da situa��o de seca, embora os aguaceiros que se verificaram na fase intermédia do m�s passado tenham criado condi��es mais favor�veis para as sementeiras, germina��o e desenvolvimento das culturas de Primavera/Ver�o. No entanto, aqueles aguaceiros pouco beneficiaram os prados e pastagens e dificultaram a recolha e armazenamento de fenos e implicaram perdas em qualidade e quantidade. O INE sublinha que as dificuldades na alimenta��o animal levaram ao pastoreio de muitas searas que não justificavam a ceifa e muitos produtores tiveram de vender gado em condi��es de mercado desfavor�veis, observando que nalgumas regi�es a falta de alimentos naturais condicionou a qualidade do leite e do queijo. Relativamente �s culturas para a ind�stria, a área semeada com tomate � id�ntica � média do �ltimo quinqu�nio mas a área semeada com girassol representa pouco mais de um quinto da média dos �ltimos cinco anos. A área plantada com batata de regadio baixou 15 por cento. O INE indica que as ceifas de cereais praganosos que j� se iniciaram confirmam que a campanha 2004/2005 será a pior das últimas d�cadas, com baixa produtividade e fraca qualidade dos gr�os, admitindo Também uma produtividade 21 por cento inferior � média do �ltimo quinqu�nio na batata de sequeiro. Contudo, as produtividades na cereja e p�ssego são semelhantes �s do ano passado e não diferem muito da média dos �ltimos cinco anos.
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