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– 04-06-2005 |
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Seca: Situa��o � a mais grave dos �ltimos 60 anosLisboa, 03 Jul O �ltimo relatério da Comissão da Seca 2005, hoje divulgado pelo Instituto da �gua, indica que, em termos percentuais, agravaram-se nos �ltimos 15 dias as classes de seca extrema (de 44 para 48 por cento do territ�rio) e moderada (de 23 para 28 por cento). "68 por cento do territ�rio está em situa��o de seca com intensidade severa e extrema", refere o documento, considerando que a actual situa��o � "quanto � área afectada em 31 de Maio de 2005 e, depois de 1945, a mais grave dos �ltimos 60 anos". O relatério admite a possibilidade de desagravamento ligeiro da seca num cen�rio em que ocorra precipita��o correspondente a uma situa��o normal, mas apenas nas regi�es do Norte e Centro, mantendo-se em quase toda a regi�o Sul a seca extrema. Em termos de precipita��o, o m�s de Maio classificou-se como "chuvoso" em algumas zonas do Alentejo e normal a seco no restante territ�rio. Mesmo assim, nas regi�es do Centro e Sul os valores da percentagem de �gua no solo são inferiores a 30 por cento da capacidade m�xima, enquanto em partes do Baixo Alentejo e Algarve foram registados valores inferiores a dez por cento, muito abaixo dos valores m�dios para esta �poca do ano. No que se refere ao abastecimento �s popula��es, os principais problemas identificados pelos munic�pios prendem-se com o baixo nível. de �gua nas origens subterr�neas e nas albufeiras. A estabiliza��o dos armazenamentos na maioria das albufeiras e nos caudais das linhas de �gua no Centro e Sul do país não � suficiente para alterar o nível. de acompanhamento da situa��o de seca, tanto mais que os n�veis das �guas subterr�neas continuam a baixar, salienta o relatério. As medidas de conten��o de consumos, através de cortes ou redu��es nos períodos de abastecimento, afectaram 3.564 pessoas nas localidades de Carrazeda de Ansi�es, M�rtola, Odemira, Sert� e Almeida. estáo a recorrer a auto-tanques 16 munic�pios, que servem 11.891 habitantes. Para fazer face ao acumular crescente de pedidos de apoio que t�m sido dirigidos �s entidades públicas, a Comissão recomenda que seja operacionalizada uma linha de apoio financeiro. Os pedidos de apoio t�cnico e financeiro centram-se principalmente na prospec��o de capta��es, execução de furos e respectivo equipamento, execução de reservatérios e adutoras, reabilita��o de esta��es de tratamento de �gua e aquisi��o de cami�es cisterna.
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