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– 28-06-2005 |
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Seca: Produção de mel quase toda perdida no Sudoeste Alentejano/Costa VicentinaOdemira, Beja, 27 Jun "Os apicultores t�m vindo fazer o registo das colmeias e todos dizem que não tiraram mel nenhum ou que tiraram muito pouco", adiantou hoje � agência Lusa o presidente da associa��o de produtores, Fernando Duarte. Segundo o respons�vel da associa��o de apicultores, a produ��o deste ano atinge, em alguns casos, os 10 por cento do mel obtido em 2004, mas, na maioria das situa��es, a percentagem baixa para os cinco por cento. "Este ano ainda está a ser pior do que 1945, que foi um ano muito mau para o mel, segundo contam os apicultores mais antigos", relatou Fernando Duarte. Em rela��o ao n�mero de colmeias, o respons�vel destacou a diminui��o, na ordem dos 20 por cento, em consequ�ncia da seca. "Alguns apicultores aproveitaram mesmo esta fase m� para abandonar a actividade", sublinhou. O quadro piora ainda mais com o facto dos pre�os do mel, a nível. internacional, estarem este ano mais baixos, adiantou Fernando Duarte, advertindo que o problema dever� agravar-se em 2006. "Os apicultores s� iráo recuperar o efectivo de abelhas na pr�xima Primavera, se o tempo ajudar, o que significa que s� teráo resultados daqui a dois anos", explicou. Real�ando que os apicultores ainda se podem dedicar, este ano, � venda do mel produzido no ano passado, Fernando Duarte alega que "em 2006 os apicultores, muitos deles vivendo apenas desta actividade, poder�o sentir muitas dificuldades econ�micas". Quanto �s medidas de apoio anunciadas pelo Governo, a associa��o considera serem insuficientes, tanto ao nível. do cr�dito, como da Seguran�a Social. "A linha de cr�dito, quando foi anunciada, não referia qualquer prazo e acabou passado quatro dias, sendo que implicava o desencadear de um processo de pelo menos dois ou tr�s dias. A outra modalidade destina-se apenas a quem não se dedica � apicultura em exclusivo, que são os mais afectados", disse. Fernando Duarte disse desconhecer a exist�ncia produtores que tenham recorrido aos apoios, dos cerca de 100 associados no Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, num universo de dez mil colmeias. "As ajudas anunciadas pelo Governo não foram mais do que uma ilusão, que ficou muito aqu�m das nossas expectativas e necessidades. Quem aderisse, não s� não resolveria a sua situa��o, como correria o risco de a agravar, endividando-se para obter um empr�stimo de 500 euros", critica.
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