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– 15-04-2005 |
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Seca : Governo vai anunciar hoje novas medidas de combateLisboa, 15 Abr "Da reuni�o vai resultar um relatério com o ponto da situa��o de seca do país na primeira quinzena de Abril e, provavelmente, uma vez que v�o estar presentes tr�s governantes, o an�ncio de novas medidas de mitiga��o dos efeitos da seca", afirmou � agência Lusa o porta-voz do ministério do Ambiente. Todo o territ�rio continental foi colocado no primeiro nível. de preven��o em rela��o � utiliza��o de �gua desde 31 de Março, quando o conselho de ministros aprovou medidas imediatas de mitiga��o. Este primeiro nível. inclui ac��es como a repara��o de fugas de �gua vis�veis, maior vigil�ncia dos sistemas de abastecimento, redu��o de consumos desnecess�rios ou campanhas de sensibiliza��o para uso eficiente de �gua. Estas novas regras inserem-se num conjunto de mecanismos de acompanhamento da evolu��o da seca e de defini��o e coordena��o de medidas que venham a ser necess�rias, criado por aquela resolu��o do conselho de ministros. além deste "Programa de Acompanhamento e Mitiga��o dos Efeitos da Seca 2005", os ministros criaram Também um grupo de trabalho composto por diversas entidades denominado Comissão para a Seca 2005, que re�ne pela primeira vez na sexta-feira. Os trabalhos da comissão são coordenados pelo Instituto da �gua (INAG), sob a direc��o pol�tica do secret�rio de Estado do Ambiente, Humberto Rosa. Participam ainda no grupo de trabalho a Associa��o Nacional de Munic�pios, o Instituto Meteorologia, o servi�o Nacional de Bombeiros e Protec��o Civil e representantes do governo e das comissões de coordena��o e desenvolvimento regional (CCDR). Na última quinzena de Março mais de metade (52 por cento) do continente encontrava-se em situa��o de seca extrema ou severa, embora tenha melhorado face aos quinze dias anteriores, segundo um relatério do INAG. Na origem desta melhoria esteve a chuva registada no final de Março em v�rios pontos do país. Apesar da evolu��o favor�vel da situa��o, o relatério indicava que este panorama era o "mais grave desde 1990" e que a seca severa e extrema era maior do que em 1981. Sobre o abastecimento público urbano, o INAG salientava que a seca "tem originado em diversos munic�pios um aumento progressivo dos consumos dom�sticos de �gua". A avalia��o do Instituto de Meteorologia (IM) sobre a seca, divulgada a 31 de Março, indicava que a situa��o se poderia agravar ao longo de Abril, em especial no norte do país. Este primeiro contributo do IM para o relatério da Comissão para a Seca 2005 tra�ava tr�s cen�rios poss�veis de precipita��o para o corrente m�s. Havendo precipita��o inferior � normal, o IM previa que a seca iria piorar em quase todo o territ�rio e particularmente no norte. A seca poderia atenuar-se havendo uma precipita��o considerada normal para um m�s de Abril e terminar em grande parte das regi�es do norte e centro se chovesse mais do que o habitual. Em declarações � agência Lusa, o presidente do IM, Ad�rito Serr�o, exemplificou que a situa��o de seca s� acabaria em Maio na regi�o Sul se chovesse acima da média nos próximos dois meses. Ad�rito Serr�o considerou esta recupera��o "pouco plaus�vel tendo em conta os dados do Centro Europeu de Previsão do Tempo a M�dio Prazo que prev� para o trimestre de Abril, Maio e Junho, uma tend�ncia para a precipita��o total ser inferior ao normal nas regi�es do Sul". A Comissão Europeia aprovou hoje ajudas financeiras aos agricultores portugueses, desde que seja provado que 20 a 30 por cento dos preju�zos foram causados pela seca. O comissário europeu das Pescas, Joe Borg, anunciou que Portugal tem de provar que "os preju�zos devido ao clima atingem um limiar de 20 a 30 por cento, que h� uma rela��o directa entre as perdas e as condi��es adversas do clima e que não existiráo mais compensa��es" financeiras.
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