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– 24-11-2006 |
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S�crates apela aos consumidores para comprarem produtos biol�gicosO primeiro-ministro, Jos� S�crates, apelou ontem aos portugueses para adquirirem mais produtos biol�gicos, elogiando o seu papel na valoriza��o ambiental do territ�rio. "Primeiro, � necess�rio alargar os mercados" e dar "sinais de confian�a aos consumidores", até porque os produtos biol�gicos constituem uma "alimenta��o mais saud�vel, que contribui mais para a preserva��o ambiental", afirmou Jos� S�crates, que confessou ser um adepto deste tipo de alimentos, depois de ter desempenhado a pasta do Ambiente O primeiro-ministro participou ontem na Companhia das Lez�rias com mais oito ministros num almo�o com produtos biol�gicos, organizado pela associa��o do sector (Interbio) que visa para aumentar o consumo e sensibilizar a popula��o. J� o ministro da Agricultura, Jaime Silva, anunciou apoios adicionais para "essa outra agricultura, que pode ser competitiva e que � mais amiga do ambiente". Nesse sentido, a tutela está a preparar um programa de apoios para 2007 onde existem "medidas espec�ficas para a agricultura biol�gica" com apoios ao investimento inicial e � produ��o até aos sete primeiros anos de actividade. Durante esse período, será dado tempo ao crescimento do mercado e da procura para que as "empresas ganhem sustentabilidade sem apoios", afirmou o ministro. Os apoios ao investimento inicial poder�o ser mais de 50 por cento a fundo perdido no investimento inicial e depois v�o existir subsídios por hectare de produ��o, explicou Jaime Silva, embora salientando que estes produtos seráo sempre mais caros que os convencionais. "Neste tipo de produto, com mais qualidade, haver� sempre um diferencial de pre�o", disse, salientando que ap�s os apoios iniciais, as explora��es biol�gicas são "deixadas no mercado como qualquer outra empresa agr�cola". Esta decisão visa aumentar a área de produ��o do país, que se cifra em apenas 250 mil hectares, dos quais cerca de metade não chega certificada ao consumidor. "O Estado ao apoiar este tipo de agricultura quer que o consumidor quando comprar tenha a certeza que está a comprar agricultura biol�gica", explicou o ministro. Por isso, "o produtor tem de estar certificado" e está "obrigado a vender" para obter apoios da tutela. O volume de apoios vai depender do n�mero de empres�rios candidatos a produtores de agricultura biol�gica mas Jaime Silva defende que as unidades de explora��o t�m de ser dedicadas a este tipo de produ��o de modo "não podemos hoje conceber uma medida de apoio em que um agricultor na sua explora��o fa�a tudo", quer agricultura convencional quer biol�gica. Por seu turno, o vice-presidente da Interbio – que organizou o almo�o e representa os produtores de agricultura biol�gica – saudou os apoios ontem anunciados pelo Governo para 2007 mas garantiu que o sector "não quer ser subs�dio-dependente". Mais do que os apoios, Alfredo Cunhal Sendim mostrou-se satisfeito com a presença de oito ministros e do primeiro-ministro no almo�o, considerando-o um "estámulo" para os consumidores portugueses. "Queremos uma agricultura de excel�ncia e de rigor" e mais do que apoios "esperamos do Estado exemplos" e "um sinal" da import�ncia do sector para o futuro agr�cola do país. Para o dirigente da Interbio, "� necess�rio fazer crescer o mercado" até porque "Portugal tem condi��es intr�nsecas" para aumentar a produ��o biol�gica. Actualmente, os produtos biol�gicos representam menos de 0,01 por cento na maior parte dos produtos agr�colas, uma situa��o que a Interbio quer inverter através de uma maior aposta na promo��o junto dos consumidores.
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