O projeto Futuro, iniciativa da Universidade Católica e da Área Metropolitana do Porto (AMP), pretende plantar mais 75 mil árvores em mais 100 hectares do território até 2026, foi hoje divulgado.
Num comunicado hoje enviado às redações, os responsáveis pelo projeto revelam que “desde a sua criação [em 2011], o projeto já interveio em 212 hectares, plantando mais de 137.000 árvores e arbustos nativos em 17 municípios da Área Metropolitana do Porto”.
“A meta até 2026 é expandir para mais 100 hectares e plantar 75.000 árvores adicionais”, referem, no comunicado enviado a propósito do Dia Mundial da Conservação da Natureza, que se assinala no domingo (28 de julho).
O projeto, coliderado pela Universidade Católica e pela AMP, “vai além da simples plantação de árvores”, produzindo “espécies nativas características da região e dos seus habitats, incluindo a monitorização das áreas durante os primeiros anos após a plantação”.
“O sucesso do projeto depende da colaboração entre municípios da AMP, organizações locais e cidadão, sendo que, com a retoma das ações de restauro ecológico ao longo do ano, a participação de voluntários é essencial”, assinalam os responsáveis.
A equipa técnica do projeto Futuro é assegurada pela Universidade Católica através de uma equipa multidisciplinar, “com áreas de formação que se complementam, em engenharia do ambiente, biologia e inovação”.
“As principais contribuições materializam-se no planeamento das intervenções no terreno, no apoio à preparação de novas áreas de intervenção, gestão de um viveiro certificado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, mobilização do cidadão e gestão da bolsa de voluntariado, promoção e dinamização de formação de técnicos, operacionais, comunidade escolar e público em geral”, referem.
Há ainda “a manutenção da rede de parceiros, organizações não governamentais, especialistas, empresas e outros ‘stakeholders’ [intervenientes] que possam contribuir para o enriquecimento do projeto”, referem.
O projeto Futuro visa “aumentar e enriquecer a mancha verde na região com espécies autóctones, que potenciam os serviços de ecossistema na sua plenitude, criando e mantendo as florestas urbanas nativas que enriquecem a biodiversidade, sequestram carbono, melhoram a qualidade do ar, protegem os solos e contribuem para uma melhor qualidade de vida”.
As árvores e arbustos (todos nativos) são provenientes do programa Floresta Comum e do Viveiro de Árvores e Arbustos Autóctones do Futuro.