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– 21-10-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Pre�os do arroz devem aumentar a partir de NovembroLisboa, 19 Out O secret�rio-geral da Associa��o Nacional dos Industriais do Arroz (ANIA), Pedro Monteiro, explicou � agência Lusa que não � poss�vel avan�ar qual o aumento do pre�o, que vai variar de empresa para empresa. "Cada empresa tem pre�os pr�prios e actua em mercados espec�ficos", embora todas sejam afectadas pela subida do pre�o da matéria-prima e pelo aumento da procura, referiu o respons�vel da ANIA. "não se vislumbram altera��es no futuro próximo", por isso, a ANIA chama a aten��o para "a inevitabilidade de uma significativa subida de pre�os j� a partir de Novembro". Sem conseguir enfrentar as dificuldades, as empresas transformadoras de arroz portuguesas v�o desaparecendo, como prova a redu��o do n�mero de associados da ANIA, actualmente de sete, mas que atingia 17 h� 10 anos atr�s. Em Portugal, os pre�os do arroz em casca aumentaram cerca de 40 por cento desde 2004/05, seguindo o mercado de refer�ncia, a It�lia, o maior produtor da União Europeia (UE). A este acr�scimo, as f�bricas nacionais t�m de juntar as subidas dos custos energ�ticos (mais 30 por cento), de transporte (100 por cento), os custos t�cnicos ou os de distribui��o que, no seu conjunto "exercem uma forte pressão nas contas das empresas", explica a ANIA. Actualmente, Portugal j� necessita de importar mais de 40 por cento do arroz que consome, pois s� produz 90 mil toneladas de arroz em branco. Tem de comprar a países terceiros mais 60 mil toneladas, para perfazer as 150 mil toneladas utilizadas pelos portugueses na confec��o de v�rios pratos, referiu Pedro Monteiro. Entre os europeus, os portugueses são quem apresenta o maior consumo per capita, com 15 quilogramas, e os industriais abastecem-se em It�lia, Fran�a e Espanha, mas Também em mercados exteriores � UE, como Guiana, Suriname, Tail�ndia, �ndia ou Paquist�o. Segundo a ANIA, no próximo ano, com a entrada de mais dois Estados membros, a Bulg�ria e a Rom�nia, a UE será deficit�ria em cerca de 900 mil toneladas de arroz. A todos estes factores junta-se a quebra da produ��o em Espanha em cerca de 100 mil toneladas. Por outro lado, com a crescente abertura dos mercados, o espaço comunitário "está sujeito aos condicionalismos do mercado mundial", onde existe uma tend�ncia altista dos pre�os do arroz devido ao aumento do consumo e ao decréscimo dos stocks mundiais. Na UE existe uma OCM (Organiza��o Comum do Mercado) do arroz, que imp�e um limite de produ��o para cada Estado membro. Para Portugal, a quota � de 25 mil hectares, hoje totalmente utilizados e produzindo 150 mil toneladas de arroz em casca, que, ap�s o processo de transforma��o (descasca e branqueamento), d�o origem a 90 mil toneladas de arroz em branco. Como explica o secret�rio-geral da ANIA, mesmo que o limite de área fosse levantado, em Portugal não seria poss�vel aumentar a produ��o. "Todo o solo com condi��es espec�ficas para a produ��o de arroz está ocupado em Portugal", frisou Pedro Monteiro. Actualmente, existem 11 empresas industriais de arroz, sete das quais associadas na ANIA.
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