|
|
|
|
– 12-02-2013 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Portugal devia investir mais na agricultura e pescas em Angola
Portugal devia investir mais nos sectores da agricultura e pescas em Angola, complementando os investimentos na constru��o civil, imobili�rio e hotelaria, disse � Lusa a presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP). Em entrevista � Lusa, Maria Lu�sa Abrantes destacou a agricultura e as pescas, por serem estes os sectores em que tradicionalmente os portugueses trabalharam em Angola, a que acresce as necessidades do país nesta área. "Os portugueses são mais fortes na constru��o civil e Também estáo a entrar um pouco para o sector imobili�rio e para a hotelaria. N�s gostaríamos de ver, se calhar, Portugal mais envolvido com a agroind�stria, com a agricultura, com as pescas, tendo ainda em conta que temos muito interesse e necessitamos de refor�ar a nossa pequena e média industria", disse. Dos projectos de investimento estrangeiro privado entrados na ANIP, totalizando cerca de 1,5 mil milhões de euros, Portugal figura actualmente como quarto maior investidor estrangeiro em Angola, atr�s da China. Entre 2008 e 2012 o maior n�mero de projectos, 739, veio de Portugal. A diversifica��o do investimento estrangeiro vai ao encontro do desejado, mas Angola está deveras interessada � em novos projectos ligados ao agroneg�cio. "Angola tem tudo para fazer. E tem estabilidade econ�mica e estabilidade pol�tica. não � apenas um mercado para cerca de 18 milhões de habitantes", acentua, referindo-se �s oportunidades que representam os mercados vizinhos da República Democr�tica do Congo e Z�mbia, com mais 80 milhões de consumidores. De momento não está previsto para Portugal nenhum "roadshow" para capta��o de investimento, mantendo-se o calend�rio de eventos e apresenta��es, organizados em colabora��o com as embaixadas de Angola na Europa de Leste. "Temos Também convites para (confer�ncias) nos Emiratos �rabes e solicita��es de universidades", acrescentou. Maria Lu�sa Abrantes considera, por outro lado, que "não passam de desculpas" as alega��es de empres�rios portugueses quanto �s dificuldades por que passam para obterem vistos de trabalho para Angola "Acho que � uma desculpa, porquanto, normalmente, em qualquer país do mundo para se ter um visto de trabalho não se tem no mesmo dia. Angola até d� um visto privilegiado, d� o privil�gio, aos administradores de poderem continuar a laborar com vistos sem serem vistos de trabalho. S� que o visto privilegiado tem um prazo e uma prorrogação �nica e a partir da� tem que ser um visto de trabalho", considerou. além disso, concluiu, as empresas insistem em trazer os seus trabalhadores com vistos de turismo e s� depois tratam de os legalizar, a que acrescem as dificuldades na transfer�ncia dos dividendos. Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |