Comunicado de Imprensa
PAR e Primeiro Ministro encerram iniciativa in�dita ap�s� 23 dias no Parlamento para combater a desertifica��o
Sob o lema �combater a desertifica��o a partir do parlamento� e tendo por pano de fundo a instituição, pela O.N.U, de 2006 como Ano Internacional dos Desertos e da Desertifica��o, encerra oficialmente, na quinta-feira, dia 22 de Junho, a Exposi��o Desertifica��o e Desenvolvimento Rural. A iniciativa, de car�cter in�dito em Portugal, coube a uma parceria de entidades que, ao longo das tr�s últimas semanas, sensibilizou a classe pol�tica portuguesa para a necessidade de �travar� um flagelo que afecta j� mais de um teráo do territ�rio nacional.
Representando um conjunto de organizações da sociedade civil com car�cter muito distinto, embora complementar, a MINHA TERRA � Federa��o Portuguesa de Associa��es de Desenvolvimento Local, LPN � Liga de Protec��o da Natureza, QUERCUS, AIEC � Associa��o dos Industriais e Exportadores de Corti�a e FPFP � Federa��o de Produtores Florestais de Portugal, uniram-se na realiza��o do evento, que preconiza a reflex�o, o debate, o compromisso e a proposta e operacionaliza��o de projectos concretos de preven��o e combate ao problema nas suas diferentes dimens�es (humana e socio-econ�mica, ambiental e relativa aos sistemas agr�rios / montado).
além de alertar para a extensão do problema (em 2005, 36% do territ�rio nacional estava em risco de desertificar), a exposi��o tem simultaneamente dado a conhecer interven��es de qualidade, que assentam em estratégias de dinamiza��o e desenvolvimento territorial e apresentam o espaço rural portugu�s não como uma fonte de dificuldades, mas como parte da solu��o para ultrapassar e minimizar efeitos da desertifica��o � através da criação de condi��es objectivas e atractivas para contrariar o �xodo dos jovens e a degrada��o das terras. Tem sido esse, ali�s, o objectivo de diversas iniciativas paralelas integradas no evento.
Origem e Indica��o Geogr�fica Protegidas no combate � desertifica��o
Demonstrar que a reactiva��o, criação e diversifica��o sustent�vel de actividades em espaço rural podem, e devem, andar �de m�os dadas� com a revitaliza��o e, ou, aquisi��o de novas compet�ncias por parte das popula��es locais, a preserva��o do patrim�nio cultural e a modernidade � o prop�sito da cerimónia oficial de encerramento da exposi��o, que terá lugar no restaurante do Edif�cio (novo) da Assembleia de República, na pr�xima quinta-feira dia 22 de Junho, contando com a presença de Suas Excel�ncias os Senhores Presidente da Assembleia da República, Primeiro Ministro e Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
Trata-se de um jantar oferecido pela organiza��o da iniciativa, no qual haver� lugar � degusta��o de produtos regionais de Denomina��o de Origem e Indica��o Geogr�fica Protegidas (DOP e IGP), aliando tradi��o, qualidade e experimentalismo pela m�o do conceituado Chef Lu�s Baena, reconhecido nacional e internacionalmente, entre outras, pela originalidade das suas confec��es e mestria na recriação de cl�ssicos da gastronomia regional portuguesa. De acordo com Regina Lopes, Presidente Executiva da Federa��o MINHA TERRA, �para fazer frente � desertifica��o � necess�ria uma din�mica de desenvolvimento que equilibre a diversifica��o de actividades no quadro das novas funções dos territ�rios rurais e a valoriza��o das potencialidades, recursos e patrim�nio cultural locais. O mercado actual, globalizado, privilegia cada vez mais a qualidade e genuinidade dos produtos regionais, sendo a certifica��o uma via para as garantir, com resultados e contributos ineg�veis na competitividade territorial, na fixação das popula��es e no desenvolvimento de comunidades bastante fragilizadas�.
Desertifica��o e Desenvolvimento Rural, que beneficiou integralmente do apoio do Programa de Iniciativa Comunit�ria LEADER, no quadro das actividades da Rede Portuguesa LEADER +, foi desenvolvida em estreita articula��o com a Comissão Nacional de Coordena��o do Programa de Ac��o Nacional de Combate � Desertifica��o (PANCD) e parte integrante do mesmo.
As m�ltiplas dimens�es de uma calamidade
A desertifica��o � um processo complexo que conduz � degrada��o de espaços territoriais: solos, �guas, vegeta��o, paisagens, povoamento humano e suas actividades sociais, econ�micas, culturais, afectando directamente cerca de 250 milhões de pessoas em todo o mundo. Em Portugal, nos 119 concelhos suscept�veis ao fen�meno, encontramos diversas express�es claras de desertifica��o: erosão, inc�ndios florestais, despovoamento, agravamento dos efeitos das secas, depressão econ�mica das regi�es rurais do Interior. A desertifica��o humana, ou seja o despovoamento dos territ�rios rurais do interior do país, � uma dimensão central do problema da desertifica��o e, simultaneamente, causa e efeito da degrada��o das terras, embora nem sempre lhe seja dada a devida aten��o, por compara��o com a dimensão biof�sica ou ambiental � que remete para as causas naturais da desertifica��o e as resultantes de interven��es humanas erradas.
20 de Junho de 2006
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Fonte: FMT |
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