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– 23-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Comunicado do Conselho T�cnico "Saramugo – esp�cie em risco de extin��o"T�m surgido nalguns org�os de Comunica��o Social refer�ncias ao achig� como principal causa da fase cr�tica em que se encontra a preserva��o de uma esp�cie end�mica: o saramugo. A posi��o do Conselho T�cnico da Associa��o Portuguesa de Pesca do Achig� e Defesa das Natureza (A.P.P.A.) sobre a matéria � a seguir exposta: A culpabiliza��o do achig� como principal causa da rarefa��o de especies end�micas, como o saramugo, � uma pr�tica antiga em Portugal entre alguns acad�micos "fundamentalistas". � verdade documentada que a esp�cie em causa nas notícias – o saramugo: i) se encontra amea�ado e em franco decl�neo populacional numa área de distribui��o cada vez mais reduzida ii) algumas das ribeiras afluentes do rio Guadiana, em particular o Vasc�o, apresentam alguns dos �ltimos redutos habitacionais da esp�cie. várias causas externas/climatol�gicas t�m agravado essa situa��o (a seca que se fez sentir nos �ltimos 2 anos) principalmente na zona onde se situa o Vasc�o. Os n�veis de �gua reduziram-se quase até � secura. O saramugo sofre a competi��o por parte de outros ciprin�deos. Sofre preda��o por parte de v�rios predadores e s� uma parte � que são peixes. A comunidade de chanchitos (Cichlasoma facetum) � l� das mais numerosas do país tratando-se de um peixe com grande capacidade de resist�ncia a baixas concentra��es de oxig�nio dissolvido e elevadas temperaturas da �gua, o que ocorreu de certeza nos ver�es anteriores. E por ser peixe territorial e protector das crias, não será nada f�cil de expulsar. Todavia, e de acordo com v�rios trabalhos cient�ficos realizados sobre o saramugo, a principal amea�a � esp�cie reside na altera��o do seu habitat, as pequenas ribeiras afluentes do rio Guadiana. O problema das especies introduzidas, como o achig�, reflecte apenas o facto destas se encontrarem ecologicamente melhor adaptadas aos novos habitats criados pelo homem (sobretudo as albufeiras), habitats esses onde o saramugo não tem condi��es para proliferar. Especificamente para o Vasc�o, a consulta da Carta Pisc�cola Nacional, recentemente publicada no site da Direc��o Geral dos Recursos Florestais (http://www.fluviatilis.com/dgf/?nologin=true), Carta onde são publicadas todas as amostragens realizadas em cursos de �gua portugueses, nomeadamente no Vasc�o, permite confirmar nesse sistema em concreto uma presença residual do achig� nos v�rios locais amostrados, ou seja, como poder� o achig� ser uma amea�a para o saramugo no Vasc�o se l� não existe? Assim, atribuir as culpas do desaparecimento gradual do saramugo ao achig� � desajustado, injusto e falta � verdade. Afirmar que � poss�vel eliminar totalmente as causas que levam ao decl�neo do saramugo � irreal. Nem � isso que interessa discutir neste momento. O pensar que isso � poss�vel � apenas uma tentativa de "marketing pol�tico". Se interessa salvar o saramugo (obviamente que sim) o melhor � garantir a sua continuidade em cativeiro. De certeza que não será dispendioso e que haver� meios materiais e humanos para o fazer. Basta que haja vontade. O Conselho T�cnico e a Direc��o da A.P.P.A. estar�o sempre dispon�veis para debater esta questáo sem demagogia nem fundamentalismos. Pelo Conselho T�cnico da A.P.P.A. Dr. Alberto Reis
Nota da redac��o:
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