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– 12-07-2005 |
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Oeste: Produtores batata em marcha com viaturas agr�colas até � C�mara Lourinh�Torres Vedras, 11 Jul A ideia dos produtores de batata, segundo explicou � Agência Lusa o secret�rio-geral da Associa��o de Agricultores do Oeste, Feliz Jorge, "� entregar ao presidente da C�mara da Lourinh� um documento e que este, por sua vez, o fa�a chegar ao ministro da Agricultura". Feliz Jorge disse que os produtores de batata estiveram esta tarde reunidos na Moita dos Ferreiros e decidiram que, "face �s dificuldades de escoamento, pedir uma ajuda (ao Governo) ao embalamento e promo��o no mercado interno e externo, e uma ajuda especial para operar nos mercados lus�fonos". A Associa��o de Agricultores do Oeste tinha convocado hoje os produtores de batata para uma reuni�o � qual se deveriam dirigir com as m�quinas agr�colas havendo a intenção de efectuar uma marcha lenta. "Os produtores não t�m hip�teses de, sem ajudas, vender a batata no mercado nacional que se encontra inundado de batata espanhola a pre�os que não são competitivos para os produtores porque não cobrem os custos de produ��o", afirmou o dirigente associativo. Por outro lado, acrescentou, "não � poss�vel exportar porque os produtores estrangeiros t�m ajudas conseguindo obter vantagens nos pre�os. Trata-se de uma questáo de pol�tica agr�cola onde os produtores não podem fazer mais nada dada a agressividade do mercado". Os produtores da zona Oeste, sobretudo os do concelho da Lourinh�, tinham Também h� cerca de um m�s planeado distribuir batata em Lisboa como forma de chamar a aten��o para as suas preocupa��es, mas o protesto foi anulado ap�s uma cadeia de supermercados ter aceitado entrar em negocia��es. Contudo, contou hoje Feliz Jorge, "o neg�cio (que pretendia escoar mil toneladas de batata) nunca se concretizou porque os pre�os não eram vi�veis para os produtores". "Pagavam 10 c�ntimos o quilo mas os custos do embalamento e transporte ficavam por conta dos agricultores, logo o valor a receber ca�a para os 07 ou 08 c�ntimos e esse � o custo de produ��o. Necessit�vamos que o Estado pagasse dois ou tr�s c�ntimos para conseguirmos escoar o produto", concretizou o dirigente associativo. Na altura em a ac��o de rua esteve prevista, o gabinete do secret�rio de Estado Adjunto, da Agricultura e das Pescas emitiu um comunicado sustentando que "não compete ao Ministério da Agricultura Desenvolvimento Rural e das Pescas assegurar a comercializa��o ou garantir o escoamento dos produtos no mercado". O governo referia que "os agricultores j� possuem mecanismos de apoio �s organizações de produtores, nomeadamente apoios � criação de infra-estruturas que possibilitem um melhor armazenamento e embalamento do produto de modo a que este chegue ao consumidor nas melhores condi��es de qualidade".
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