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– 13-07-2005 |
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BSE: 300 mil toneladas de farinhas � espera de incinera��oLisboa, 12 Jul Os primeiros testes de incinera��o j� come�aram na cimenteira do Out�o (Arr�bida), apontando-se as cimenteiras de Alhandra e Leiria como outros destinos prov�veis para queimar este tipo de farinhas. Segundo Fernando Bernardo, o processo de incinera��o das farinhas � não s� a maneira mais eficaz de eliminar os pri�es (prote�nas causadoras da BSE, encefalopatia espongiforme bovina), como Também a que mais tranquiliza os consumidores. "[A incinera��o das farinhas] foi uma decisão pol�tica para criar confian�a nos europeus", sublinhou este respons�vel numa sessão de esclarecimento sobre o tema, promovida pela Agência Portuguesa de Seguran�a Alimentar, acrescentando que as farinhas que estáo armazenadas j� foram "processadas de forma a inactivar os pri�es". O sub-director geral de Saúde, Francisco George, afirmou igualmente que a exist�ncia de farinhas por incinerar não representa um problema de Saúde pública. "Os riscos são de car�cter psico-social", sublinhou, adiantando que o processo de incinera��o Também � fundamental para "reduzir o volume" das farinhas. A obrigatoriedade de incinerar as farinhas s� foi estabelecida a 1 de Maio de 2003. At� essa data, podiam ser depositadas em aterro. Nos �ltimos tr�s anos, Portugal adoptou um plano sanit�rio com vista a controlar a BSE nos animais e impedir a sua transmissão aos humanos. O plano prev� que todos os bovinos cujos testes são positivos devem ser destru�dos por incinera��o, "porque o pri�o � muito resistente", devendo ser igualmente queimados os materiais de risco de bovinos saud�veis "por princ�pio de precau��o". Entre as medidas de erradica��o da doen�a conta-se Também a interdi��o, desde 1998, do uso de farinhas contendo prote�nas animais, na alimenta��o dos bovinos. Para controlar a transmissão da doen�a aos humanos através do consumo de carne de animais infectados são recolhidos e destru�dos os materiais de risco (am�gdalas, c�rebro, ba�o, intestinos, espinal medula, etc.). são submetidos a testes r�pidos todos os bovinos para consumo com mais de 30 meses, bem como os ovinos e caprinos com mais de 18 meses. Ao certo, não se sabe quanto custa ao Estado a aplica��o de todas estas medidas. Fernando Bernardo limitou-se a referir que � o Instituto Nacional de Interven��o e Garantia Agr�cola (INGA) que paga o sistema. O controlo oficial do Estado exerce-se directamente nos matadouros, onde inspectores sanit�rios e veterin�rios controlam a realiza��o dos testes e a aplica��o das restantes medidas. Em caso de resultado positivo, os testes são encaminhados para o Laboratério Nacional de Investiga��o Veterin�ria para valida��o.
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