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– 10-11-2003 |
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Movimento ecogastron�mico quer reunir camponeses de todo o MundoO movimento ecogastron�mico Slowfood ("comida lenta", em oposi��o � "comida r�pida") anunciou a intenção de reunir, no próximo ano, em Turim, 5.000 camponeses de todo o mundo contra a globaliza��o. "não queremos uma globaliza��o que destr�i sistematicamente o patrim�nio do Planeta, escolhemos a outra globaliza��o, a do humanismo, dos direitos do Homem, da nova cidadania planet�ria", disse Carlo Petrini, presidente de Slowfood. Esta associa��o, com sede na It�lia, agrupa cerca de 80.000 s�cios em 50 países. Fundada em 1986 e tendo originalmente como objectivo a gastronomia, a Slowfood alargou, a pouco e pouco, o seu campo de ac��o � defesa da biodiversidade, do ambiente, de um desenvolvimento sustent�vel nos cinco continentes. Hoje, este movimento pretende pesar nas negocia��es da globaliza��o e lan�ar uma ponte entre países ricos e pobres do Sul, "construir uma comunidade de destino entre camponeses do Burkina Faso, �ndios do Brasil e n�s, países desenvolvidos". "Queremos reunir os dirigentes mundiais da ecogastronomia, essas pequenas comunidades produtivas de agricultores que nos mostram a via de um desenvolvimento duradouro em pequena escala, a via de uma globaliza��o virtuosa", salienta Pertini. Criticando, sem o nomear, o dirigente campon�s franc�s Jos� Bov�, admitiu uma converg�ncia de ideias, mas rejeitou formas de luta. "Somos pacifistas, n�s não queremos destruir os McDonald’s", disse ele. O congresso reuniu 600 delegados e recebeu o apoio da Organiza��o das Na��es Unidas para a Agricultura e a Alimenta��o (FAO), do ministro italiano da Agricultura, Gianni Alemanno, e de respons�veis agr�colas de todas as regi�es italianas. Estes �ltimos pronunciaram-se unanimemente contra a introdu��o na Europa das culturas transg�nicas. Vandana Shiva, dirigente da associa��o indiana Navdanya para a defesa das sementes sem organismos geneticamente modificados, advogou "não s� o respeito pelos produtos, mas Também pelos produtores". Para defender "as matérias-primas em vias de extin��o", que constituem a "base da alimenta��o", a Slowfood criou a Arca do Paladar, que recenseia os alimentos tradicionais em perigo de extin��o e estuda t�cnicas de produ��o e especificidades geogr�ficas. Em paralelo, instituiu uma rede de "sentinelas" (155 na It�lia e mais de 40 no resto do mundo) que desenvolvem o mercado desses alimentos em perigo e estabilizam as t�cnicas de produ��o. Uma Funda��o para a Bioversidade cuida, em paralelo, do apoio a uma agricultura sustent�vel, nomeadamente através de um prémio atribuído anualmente a uma dezena de projectos. Em 2003, foram escolhidos tr�s projectos africanos – a União Namanegsbzanga dos Agrupamentos Camponeses de Tanlili (Ungvt), no Burkina Faso, a Organiza��o Et�ope de Ac��o sobre as Sementes (EOSA), na Eti�pia, e o Sistema de Rizicultura Intensiva (SRI) de Tefy Saina, em Madag�scar. Foi Também premiada a ac��o para a recupera��o das tradi��es culin�rias do mexicano Jos� Iturriaga de la Fuente, no M�xico, a uni�o das aldeias �ndias Kraho, no Brasil (que reencontrou uma esp�cie de milho desaparecida), e a associa��o georgiana Dika, para protec��o da agrodiversidade.
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