O presidente da Lusomorango sublinha “o esforço de modernização “que o setor dos frutos vermelhos tem feito “na última década”, o que permite ” a utilização eficiente dos recursos naturais disponíveis”.
Segundo Luís Pinheiro, esta é “uma visão de negócio assente na sustentabilidade ambiental, social e económica”, sustentando que os investimentos que têm sido feitos pelos produtores de pequenos frutos têm permitido a melhoria contínua da gestão das suas culturas em função do mínimo desperdício de recursos e da preservação ambiental.
Ainda assim, a organização de produtores garante que para se continuar no caminho do crescimento e da sustentabilidade “é necessário que os decisores políticos garantam condições para manter a resiliência do setor agrícola e, em particular, dos pequenos frutos”.
“O processo de desertificação em curso necessita de ser rapidamente travado e o investimento na modernização de infraestruturas de rega, nomeadamente do Perímetro de Rega do Mira, que abarca a principal geografia de produção de framboesa (por si só, vale 183 milhões de euros de exportações), será crucial para garantir que o sector continuará a produzir, a criar postos de trabalho e a fixar população em territórios de baixa densidade”, vinca a Lusomorango em comunicado enviado ao “SW”.
O artigo foi publicado originalmente em SW.