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– 08-01-2004 |
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Leiria : Direcção Regional quer abater todos os porcos expostos ao vírus da SVD Leiria, 07 Jan Em declarações à agência Lusa, o sub-director daquele organismo oficial disse que na quinta-feira a Comissão Europeia começa a discutir um pedido da DRABL para proceder ao abate da totalidade dos animais não infectados mas que possuem anticorpos da SVD, sinal de que estiveram em contacto com a doença, que teve um foco localizado numa exploração das Chãs, Leiria, onde obrigou ao abate de 1.600 porcos. De acordo com Luís Brás Marques, foram detectados animais com "resultados sorológicos positivos" (anticorpos da SVD) em cinco outras explorações, sinal de que "eventualmente contactaram com o vírus da doença". Segundo a legislação em vigor, não é obrigatório o abate dos animais pelo que as explorações com animais que apresentam sinais de contacto com a doença foram somente mantidos em isolamento (sequestro). No entanto, como "o vírus não está a ser muito agressivo" sobre os animais, é "importante" que se proceda ao abate dos porcos com anticorpos da doença, antes de a poderem desenvolver, considerou Luís Brás Marques. No seu entender, a situação "está controlada", mas só com a eliminação total de todos os vestígios da doença será possível garantir a normalidade. Nesse sentido, a DRABL pediu a derrogação da directiva 92/120/CEE, alargando o abate aos animais que apresentem anticorpos da SVD. No final de Dezembro, a detecção do foco da doença obrigou ao abate de mais de 1.600 porcos e à proibição de qualquer transporte de animais num raio de dez quilómetros em torno da exploração. Em edital divulgado hoje pela DRABL, foi estabelecida uma "zona de protecção" em torno na exploração num raio de três quilómetros, onde foram identificadas todas as suiniculturas, e uma "zona de vigilância", que abrange um raio de dez quilómetros. Com esta medida, uma das maiores zonas produtoras de suínos no país (cerca de 300 mil animais) ficou condicionada, existindo um "sério risco" de propagação, já que as unidades encontram-se muito próximas umas das outras. A SVD caracteriza-se por várias feridas nas unhas, focinho e língua do animal, existindo ainda amostras de tecido morto (de cor verde) junto às patas. O alerta para a doença foi dado no dia 17 de Dezembro, tendo sido detectados vários animais com SVD e a confirmação do tipo de patologia, que é muito semelhante à febre aftosa. O último foco desta doença, que não tem consequências para os humanos, verificou-se em 1995 em Leiria e no Alentejo, mas não teve o impacto que está a ter actualmente. Os animais da exploração, incluindo 145 reprodutoras, foram todos abatidos dentro da suinicultura e enterrados no solo, que foi posteriormente tratado com cal viva e lixívia.
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