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– 09-01-2004 |
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Leiria : Direcção Regional admite venda para consumo de porcos com vírus da SVDLeiria, 08 Jan Um foco da Doença Vesiculosa dos Suínos (SVD) surgiu nos finais de Dezembro numa exploração de Chãs, Leiria, obrigando ao abate de 1.600 animais, que foram posteriormente enterrados. Entretanto, as autoridades detectaram que animais de outras cinco explorações da região tiveram contacto com a doença – que não tem quaisquer consequências para a saúde humana – e pretendem abater esses animais para serem comercializados. Salientando que o consumo de carne dos animais infectados, mas em que a doença não se tenha manifestado, não é prejudicial, o sub- director da DRABL, Luís Brás Marques, revelou que os técnicos veterinários vão vigiar a "dezena" de porcos de cinco explorações que estiveram em contacto com SVD. "Vamos acompanhar o caso de forma mais rigorosa e se não existir sintomatologia da doença, os animais serão abatidos mas para consumo", explicou Luís Brás Marques. De acordo com este responsável, foram detectados animais com "resultados sorológicos positivos" (anticorpos da SVD) num rastreio em explorações vizinhas da unidade de Chãs, onde foram abatidos, por motivos sanitários, 1.600 porcos, devido à contaminação pela doença. Conforme a legislação em vigor, não é obrigatório o abate daqueles animais, pelo que as explorações com porcos que apresentam sinais de contacto com a doença foram somente mantidas em isolamento (sequestro). Anteriormente, aquele responsável havia afirmado que os animais com anticorpos seriam abatidos, mas não esclareceu que poderiam servir para consumo humano. No final de Dezembro, a detecção do foco da doença obrigou ao abate dos 1.600 porcos e à proibição de qualquer transporte de animais num raio de dez quilómetros em torno da exploração. Com esta medida, uma das maiores zonas produtoras de suínos no país (cerca de 300 mil animais) ficou condicionada, existindo um "sério risco" de propagação, já que as unidades encontram-se muito próximas umas das outras. A SVD caracteriza-se por várias feridas nas unhas, focinho e língua do animal, existindo ainda amostras de tecido morto (de cor verde) junto às patas. O último foco desta doença, que não tem consequências verificou-se em 1995 na região de Leiria e no Alentejo, mas não teve o impacto que está a ter actualmente.
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