O Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN) da Madeira decidiu vedar as áreas de lazer apetrechadas com fogareiros, devido ao risco de incêndio florestal, e encerrar temporariamente a estrada que liga a Eira do Serrado ao Areeiro.
Numa informação hoje publicada nas redes sociais, o IFCN salienta que, face às condições meteorológicas que se verificam na região autónoma, “é necessário ter prudência e bom senso no uso do espaço florestal, evitando comportamentos de risco que possam pôr em perigo pessoas e o património”.
O instituto indica que está proibida a realização de fogueiras, queimadas e queimas em qualquer local e a utilização de equipamentos que possam provocar faísca, como moto roçadoras com discos, motosserras, rebarbadoras ou máquinas de soldar, deve ser evitada.
“Estas interdições vigorarão enquanto as condições meteorológicas se mantiverem, representando um aumento risco de incêndio florestal”, adianta o IFCN.
As regiões montanhosas da Madeira estão sob aviso vermelho devido ao tempo quente até às 23:00 de hoje.
O IPMA justifica o aviso vermelho com a “persistência de valores elevados da temperatura máxima e humidade relativa muito baixa”.
O aviso vermelho é o mais grave de uma escala de três e indica situação meteorológica de risco extremo.
O resto do arquipélago da Madeira (costas sul, norte e Porto Santo) encontra-se sob aviso laranja.
As temperaturas máximas do ar na costa sul da região, incluindo as cotas intermédias e terras altas, devem variar entre os 30 e os 35 graus.
Face a estas condições meteorológicas adversas e ao risco de incêndios rurais, o Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC) também emitiu um conjunto de recomendações.
O SRPC pede que sejam evitados comportamentos como a realização de fogueiras para recreio, lazer ou confeção de alimentos, assim como a utilização de equipamentos de queima e de combustão.
Queimar matos cortados e amontoados “e qualquer tipo de sobrantes de exploração”, fumar ou fazer lume de qualquer tipo em espaços florestais e vias que os circundem são outros dos comportamentos a evitar, adverte a Proteção Civil.