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– 19-09-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
INE: Vaga de calor e chuvas de Agosto sem consequ�ncias para a agricultura
As previs�es agr�colas, em 31 de Agosto, apontam para aumentos de produtividade da pôra e da laranja e quebras na ma�� e nos amendoais. As culturas de Primavera/Ver�o apresentam, de um modo geral, um desenvolvimento vegetativo normal para a �poca, perspectivando-se acr�scimos de produtividade, face ao ano anterior. A produtividade da uva para vinho dever� decrescer 3%, antevendo-se uma vindima de uvas com boa matura��o. O m�s de Agosto caracterizou-se, na primeira quinzena, por forte estiagem com temperaturas médias do ar muito superiores aos valores normais para a �poca. Em meados do m�s, as condi��es climatéricas alteraram-se para dias de c�u nublado com ocorr�ncia de aguaceiros, por vezes intensos. Na última semana, retomaram-se as condi��es de tempo quente e seco. Este quadro climatérico, de um modo geral, não foi prejudicial para agricultura. De facto, a precipita��o ocorrida contribuiu para o aparecimento de doen�as criptog�micas mas diminuiu as necessidades de regadio e atenuou os efeitos negativos da vaga de calor, melhorando o estado vegetativo das culturas tempor�rias de sequeiro e dos prados e pastagens. As altas temperaturas provocaram apenas estragos pontuais nas culturas permanentes, nomeadamente escald�o nos pomares, vinha e hort�colas. Campanha de cereais de Primavera/Ver�o decorre com normalidadeAs condi��es climatéricas ocorridas no m�s de Agosto tiveram reflexos positivos nos cereais de Primavera/Ver�o. A cultura do arroz beneficiou das altas temperaturas, prevendo-se uma campanha mais produtiva e de qualidade superior. No milho de regadio, não ocorreram restrições na �gua de rega, prevendo-se um aumento de produtividade de 15%, face ao ano transacto. J� para o milho de sequeiro, e em virtude do refreamento verificado no desenvolvimento da espiga, não se esperam aumentos de produtividade superiores a 5%. Manuten��o da produtividade do feij�o e aumento do gr�o-de-bicoA cultura do feij�o ressentiu-se das condi��es climatéricas ocorridas durante o ciclo vegetativo, não se prevendo aumentos de produtividade, face ao ano anterior. Em contrapartida, o rendimento unit�rio do gr�o-de-bico dever� situar-se em 500 kg/ha, o que representa um aumento de 25%, face a 2005. Condi��es climatéricas afectam a produtividade do tomate para a ind�striaNo tomate para a ind�stria, as chuvas de Junho e as altas temperaturas de Julho perturbaram o desenvolvimento da cultura, causando decréscimos de produtividade, face � campanha passada. A produtividade do girassol, pelo contrário, dever� aumentar 40%, em rela��o a 2005, retomando valores próximos da média do �ltimo quinqu�nio. Aumento da produtividade na pôra, decréscimo na ma�� e manuten��o no kiwiA produtividade da pôra dever� aumentar 15%, face a 2005 e 10% quando comparada com a média do �ltimo quinqu�nio. No que se refere � ma��, a deficiente diferencia��o floral e a queda localizada de granizo, condicionaram o rendimento unit�rio, prevendo-se um decréscimo de 5%, face � colheita passada. Para o kiwi, o menor n�mero de frutos � compensado pelo maior calibre, pelo que não se prev�em altera��es de produtividade. Amendoais menos produtivosPara a am�ndoa prev�-se um decréscimo da produtividade de 10%, face a 2005, devendo situar-se nos 325 kg/ha. Esta quebra � consequ�ncia da deficiente flora��o e da ocorr�ncia de precipita��o e granizo em algumas zonas de produ��o. Vaga de calor acelerou matura��o das uvasO tempo particularmente quente diminuiu o vigor vegetativo da vinha e acelerou a matura��o das uvas. A actual previsão continua a apontar para um ligeiro decréscimo de produtividade (-3%), em rela��o � vindima passada. Mais batata de sequeiroA colheita da batata cultivada em regime de sequeiro encontra-se conclu�da, sendo a produ��o superior em 10% � da campanha anterior. Para a batata cultivada em regime de regadio perspectiva-se a manuten��o da produ��o. Aumento da produ��o de laranjaA produ��o de p�ssego dever� na actual campanha ser pr�xima da alcan�ada no ano anterior, cerca de 49 mil toneladas; j� as 219 mil toneladas de laranja reflectem um aumento de produ��o na ordem dos 5%, face a 2005.
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