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– 23-06-2005 |
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INE: Seca causa decréscimo generalizado das sementeiras de Primavera
O m�s de Maio caracterizou-se pela continua��o das condi��es de seca, com efeitos muito prejudiciais na agricultura. As quebras na produtividade dos cereais de Outono/Inverno dever�o rondar os 70%, face a 2004, o que faz antever uma das piores campanhas das últimas d�cadas. Tem-se assistido ao pastoreio de algumas searas, que, não justificando a ceifa, servem como complemento � alimenta��o animal, num ano de extrema car�ncia forrageira. As superf�cies semeadas com culturas de Primavera/Ver�o apresentam uma redu��o generalizada, influenciada quer pela situa��o de seca, quer no caso do milho, pela introdu��o do Regime de Pagamento único. As previs�es agr�colas em 31 de Maio, efectuadas num quadro climatol�gico de situa��o de seca e desfavor�vel para a agricultura, apontam para quebras assinal�veis das produtividades dos cereais de Outono/Inverno e fracas perspectivas para as sementeiras de Primavera/Ver�o, que se encontram a decorrer. De facto, a falta de humidade no solo e a escassa disponibilidade de �gua para rega retraiu os agricultores que optaram por reduzir, ou não efectuar, as áreas habitualmente semeadas. A pouca disponibilidade de alimenta��o natural para o gado, � uma realidade com consequ�ncias diversas, quer no imediato (aumento dos custos de produ��o, diminui��o da qualidade dos produtos de origem animal), quer para a constitui��o dos stocks forrageiros para o próximo Inverno, quer ainda para a capacidade regenerativa dos prados e pastagens no próximo ciclo produtivo. Em Abril de 2005 o peso limpo do gado abatido e aprovado para consumo foi de 35 819 toneladas, o que representou uma quebra de 2,4%, face a igual m�s do ano anterior, devido ao menor volume de abate registado para ovinos (-53,1%), caprinos (-81,4%) e su�nos (-0,7%). Em Abril de 2005 o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo foi de 20 742 toneladas, o que representou um aumento de 2,2%, face a igual m�s do ano anterior, devido ao maior volume de abate registado para os perus (+19,0%), codornizes (+5,3%) e coelhos (+7,8%). A produ��o de frango em Abril de 2005 apresentou uma quebra muito ligeira (-0,5%) quando comparada com a do m�s hom�logo de 2004, situando-se nas 18 mil toneladas. A produ��o de ovos de galinha para consumo registou uma redu��o de 12,8%, face ao m�s de Abril de 2004, não tendo ultrapassado as 6,8 mil toneladas. A recolha de leite de vaca, em Abril de 2005, foi de 173 mil toneladas, quantidade superior em 0,2% � verificada em igual m�s do ano anterior. No m�s Abril de 2005 registou-se uma queda de 10,4% no �ndice de pre�os dos produtos agr�colas no produtor, relativamente ao m�s anterior. Esta descida ficou a dever-se �s varia��es negativas do �ndice de pre�os dos produtos vegetais (-14%) e do �ndice de pre�os dos animais e produtos animais (-5%). Em Março de 2005, observou-se uma descida de 2,2%, em rela��o ao m�s anterior, no �ndice de pre�os de bens e serviços de consumo corrente na agricultura, enquanto que, para o mesmo período, o �ndice de pre�os dos bens de investimento não apresentou qualquer varia��o. Em Abril de 2005 a quantidade de pescado descarregado foi superior em 23,3% relativamente ao m�s hom�logo do ano anterior, tendo Também em valor subido 12,4%. O �ndice de produ��o das ind�strias alimentares e das bebidas (Divisão 15 da CAE), em Abril de 2005, apresentou uma quebra quer em rela��o ao m�s anterior (-3,0%) quer em rela��o ao m�s hom�logo (-4,8%). Relativamente � produ��o de tabaco, houve uma varia��o positiva em rela��o ao m�s anterior (+18,2%), apresentando uma varia��o igualmente positiva em rela��o a igual período hom�logo (+29,0%). O �ndice de pre�os na produ��o das ind�strias alimentares e das bebidas, em Abril de 2005, diminuiu face ao m�s anterior (-0,8%), bem como em rela��o ao m�s hom�logo (-0,7%). Em rela��o ao m�s anterior, o �ndice de pre�os na ind�stria do tabaco não registou varia��o. O �ndice de volume de neg�cios, no m�s de Abril de 2005, nas ind�strias alimentares e das bebidas (Divisão 15 da CAE) registou uma varia��o negativa em rela��o ao m�s de Março (-10,3%) e em rela��o a igual período hom�logo (-4,4%). Na ind�stria do tabaco (Divisão 16 da CAE) observou-se uma varia��o negativa do �ndice face a Março de 2005 (-22,8%), mas positiva em rela��o ao m�s hom�logo (+2,0%). O �ndice de emprego nas ind�strias alimentares e das bebidas, em Abril de 2005, teve um comportamento positivo face ao m�s anterior (+0,7%), sendo negativo na ind�stria do tabaco (-0,4%).
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