|
|
|
|
– 11-10-2012 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Inc�ndios / Algarve: Relatério independente confirma observa��es apontadas
A Autoridade Nacional de Protec��o Civil (ANPC) afirmou hoje que o relatério independente ao inc�ndio de Julho no Algarve confirma as observa��es j� anteriormente apontadas, congratulando-se por não atribuir falhas � coordena��o dos meios de combate. Numa nota, a ANPC manifesta satisfa��o pelo facto de a avalia��o, feita por especialistas do Centro de Estudos sobre Inc�ndios Florestais da Universidade de Coimbra, "corroborar", em alguns aspectos, o relatério produzido pela Protec��o Civil e entregue em Agosto ao ministro da Administração Interna. Entre as "condicionantes da m�xima relev�ncia" identificadas pelo relatério independente, a ANPC destaca "as condi��es de propaga��o do inc�ndio, as dificuldades impostas pela dispersão de edificado e presença humana, a orografia desafiante ao combate, longas dist�ncias a percorrer e simultaneidade de ocorr�ncias, locais e nacionais". Em reac��o ao documento entregue no in�cio do m�s ao ministro Miguel Macedo, a Protec��o Civil real�a o facto de não fazer alusão a falhas de coordena��o dos meios de combate, e de reconhecer a estratégia de defesa de pessoas e bens, apesar de admitir que h� aspectos sem "total coincid�ncia na aprecia��o dos factos". O relatério coordenado pelo investigador Domingos Xavier, disponível. no portal do Governo, diz que a insufici�ncia de meios de combate – bombeiros e viaturas -, associada � ocorr�ncia simult�nea de v�rios focos de inc�ndio, contribuiu para o alastramento das chamas. O documento aponta Também avarias nos avi�es, falta de aceiros, dificuldade de percep��o do sistema de comando da localiza��o do fogo e falhas na previsão da sua evolu��o. A equipa de Domingos Xavier destaca ainda que, "apesar do esfor�o de mobiliza��o", no inc�ndio do Algarve "não foi poss�vel colocar no terreno os recursos adequados para fazer face � evolu��o da área ardida, com a anteced�ncia para dominar" o fogo. Entre as várias recomenda��es, Domingos Xavier Viegas prop�e o uso de ferramentas de suporte para avaliar o comportamento do fogo e a prepara��o das popula��es para se precaverem das chamas, nomeadamente através de forma��o e equipamentos. Sugere igualmente a criação de pontos de �gua, barragens ou reservatérios junto das popula��es para que fiquem a dispor de �gua, em caso de inc�ndio, e a melhor utiliza��o das m�quinas de rasto, tendo em conta a sua efic�cia na extin��o de grandes fogos. No comunicado, a Autoridade Nacional de Protec��o Civil refere ainda que as recomenda��es propostas v�o ser analisadas no ambito do balanão do Dispositivo Especial de Combate e Inc�ndios Florestais. A avalia��o independente ao inc�ndio no Algarve foi pedida em Agosto, pelo ministro da Administração Interna, ap�s ter recebido o relatério feito pela ANPC, que reconhecia "debilidade na coordena��o ou no comando" e apontava "a insufici�ncia da rede vi�ria" como um dos motivos para atrasar em tr�s horas a chegada de meios ao local. O ministro Miguel Macedo enviou, na teráa-feira, o relatério para a Assembleia da República. Segundo o Instituto da Conserva��o da Natureza e das Florestas (ICNF), o maior fogo deste ano deflagrou entre 18 e 22 de Julho, nos concelhos de Tavira e são Br�s de Alportel, e afectou 21.437 hectares de espaços florestais, cerca de 21 por cento da área florestal ardida em 2012. Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |