|
|
|
|
|
– 11-05-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Hortofrut�colas: Distribui��o fica com grande parte pre�o pago pelos consumidoresLisboa, 10 Mai A presidente do Observatério dos Mercados Agr�colas e Importa��es Agro-Alimentares, Maria Ant�nia Figueiredo, afirmou � agência Lusa que a divisão do rendimento da comercializa��o dos produtos hortofrut�colas � desequilibrada e pode pôr em causa a competitividade desta área agr�cola. "A apropria��o excessiva de um elo da cadeia" � uma situa��o que pode pôr em causa a competitividade do sector hortofrut�cola, alertou a respons�vel. A área hortofrut�cola, como o vinho ou o azeite, � um dos sectores da agricultura portuguesa apontado como podendo ser competitivo. O Observatério realizou um estudo a quatro produtos, dois legumes (cenoura e couve-flor) e dois frutos (pôra rocha e ma�� golden delicious), abrangendo cinco anos, de 2000 a 2004. Ao longo deste período, em que foi seguido o percurso dos produtos desde a produ��o ao estabelecimento comercial, "podemos concluir que o desequil�brio não s� se manteve como se acentuou", salienta Maria Ant�nia Figueiredo. Em 2004, os dados recolhidos concluem que na ma��, 71 por cento do valor pago pelo consumidor ficou na distribui��o, tendo os produtores recebido somente 29 por cento, enquanto na pôra rocha a propor��o � de 63 por cento e 37 por cento, respectivamente. No mesmo ano, 65 por cento do pre�o final da cenoura era para a distribui��o e na couve-flor a percentagem era de 64 por cento. "O desequil�brio da distribui��o de rendimento registado nestes produtos pode abranger outras fileiras e mesmo a totalidade dos hortofrut�colas" não transformados, ou seja de consumo directo, como a fruta e a hortali�a, defendeu a respons�vel. Para produtos transformados, como o vinho, h� que ter em conta componentes diferentes que implicam um determinado custo. A presidente do Observatério alertou para a necessidade de a Autoridade da Concorr�ncia verificar esta situa��o, apontando mesmo a possibilidade de "as grandes superf�cies terem um monop�lio e formarem pre�os" devido �s grandes quantidades que adquirem. Maria Ant�nia Figueiredo referiu ainda que a informação sobre pre�os, uniformizada e assente em crit�rios semelhantes, "� absolutamente necess�ria, pois sem informação e transpar�ncia h� dificuldade de interven��o nos mercados".
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |