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– 25-01-2005 |
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Guin�-Bissau : L�bia envia pesticidas e especialistas para combater gafanhotosA L�bia ofereceu ontem � Guin�-Bissau 12 ve�culos todo-o-terreno e 30 toneladas de pesticidas e disponibilizou uma equipa de 16 especialistas para ajudar a combater a praga de gafanhotos que assola o país desde Dezembro passado. A equipa t�cnica e parte das ajudas materiais chegaram ontem a Bissau num avi�o de carga especial proveniente de Tripoli, devendo o restante chegar � capital guineense em um ou dois aparelhos nos próximos dois dias. Segundo o ministro da Agricultura guineense, Jo�o de Carvalho, a oferta l�bia surge na sequ�ncia do apelo lan�ado � comunidade internacional pelo governo de Carlos Gomes J�nior, sendo o terceiro país, depois do Senegal e Portugal, a disponibilizar ajuda. A L�bia, explicou � Agência Lusa o chefe da delega��o daquele país do Magrebe, Faraj Kerre, debate-se h� mais de cinco d�cadas com pragas de gafanhotos id�nticas � que atinge actualmente a Guin�- Bissau, tendo criado uma equipa de especialistas que, depois de estudar o fen�meno, o tem combatido eficazmente. "Trazemos material muito sofisticado e que não � t�xico nem para a natureza nem para o ser humano", afirmou Faraj Kerre, respons�vel do Controle de Catéstrofes Ambientais do Ministério da Ambiente l�bio. A praga, que chegou � Guin�-Bissau a 19 de Dezembro �ltimo, j� está disseminada por praticamente todo o país, cujas autoridades s� domingo deram in�cio ao combate aos gafanhotos nas regi�es de Oio (centro Norte) e Cacheu (Norte). O objectivo, segundo Jo�o de Carvalho, não � tanto eliminar os gafanhotos, mas sim evitar que se instalem definitivamente no país, que nunca foi afectado por uma praga de "t�o grande envergadura". Para o ministro guineense, o objectivo � evitar que os ovos deixados pelos gafanhotos f�mea – cada uma deposita entre 60 a 70 – gerem as larvas no in�cio da �poca das chuvas, pois a humidade cria as condi��es ideais para o seu surgimento. "O país, essencialmente agr�cola, não pode ficar com uma endemia. Temos de cortar o circuito na fase de matura��o", alertou, frisando que os esfor�os seráo centrados na eliminação dos gafanhotos e sobretudo nos locais onde as f�meas desovam. "E isso � muito complicado, uma vez que está tudo ao sabor do vento e podem mudar de poiso de um dia para o outro. Temos de identificar bem os locais, para depois os pulverizarmos com pesticida", sublinhou, admitindo que a actual situa��o � "grave". O Senegal foi o primeiro país a responder ao apelo de Bissau na luta contra a praga de gafanhotos, tendo enviado v�rios meios de combate terrestres. Na semana passada, Portugal cobriu, na �ntegra, o or�amento apresentado pelo Fundo das Na��es Unidas para a Alimenta��o e Agricultura (FAO) e disponibilizou 255 mil euros para financiar os meios de combate � praga.
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