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– 19-08-2009 |
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Gripe A H1N1: Douro vinhateiro preocupado, até porque as "vindimas não podem parar"Na Regi�o Demarcada do Douro estáo a ser ultimados os preparativos para a pr�xima vindima, altura em que circulam milhares de pessoas entre vinhas e adegas, mas este ano com preocupa��es acrescidas devido � gripe A. Em Setembro, os socalcos do Douro enchem-se de gente naquela que � considerada a maior festa da regi�o, a das vindimas, com os trabalhos a repartirem-se entre o corte das uvas, nas vinhas, e o transporte para as adegas. Algumas adegas e empresas durienses contactadas pela agência Lusa confirmam a preocupa��o acrescida com o v�rus H1N1, sublinhando que as "vindimas não podem parar". A Quinta do Portal, no concelho de Sabrosa, j� elaborou um plano de conting�ncia para a adega, que terminou com as visitas tur�sticas � linha de enchimento, ficando estas restritas � plataforma constru�da num patamar superior, onde o visitante pode ter uma visão global do espaço. A principal preocupa��o do en�logo da quinta, Paulo Coutinho, � "proteger e combater o absentismo do pessoal da adega". Desde o in�cio de Julho foi ali implementado um programa de higieniza��o e adquirido um stock de �lcool em gel para os funcion�rios lavarem as m�os antes de come�arem a laborar. O respons�vel referiu ainda que foi realizada uma forma��o interna antes das f�rias, na qual se destacaram as preocupa��es a ter durante este período para garantir um normal regresso ao trabalho. Durante as vindimas trabalham na adega da Quinta do Portal doze pessoas, sendo que, segundo Paulo Coutinho, apenas o funcion�rio da empilhadora tem contacto com os transportadores das uvas. Mais dif�cil de controlar � o trabalho nas vinhas, até porque, segundo Fernando Pinto, respons�vel pela Adega do Rodo, no Peso da R�gua, a m�o-de-obra escasseia. Muitas das quintas da regi�o recorrem aos empreiteiros agr�colas para garantir a m�o-de-obra necess�ria no período de vindima. Ant�nio Monteiro, propriet�rio da empresa Agri-penagui�o, está preocupado, até porque os trabalhos nas vinhas "não podem parar". "Nesse período temos um grupo de 60 a 70 pessoas a trabalhar connosco, por isso temos que prevenir qualquer cont�gio, porque a vindima depois de come�ar não pode parar", salientou. Ant�nio Monteiro referiu que os seus trabalhadores são todos oriundos da regi�o – de Santa Marta de Penagui�o, Lamego, Resende ou Bai�o – e t�m "pouco contacto com o exterior", pelo que considera que poder�o estar mais "prevenidos contra um poss�vel cont�gio". As adegas de Vila Real, Favaios, Santa Marta de Penagui�o e Peso da R�gua revelaram Também preocupa��es com a gripe A no período de vindimas. Embora ainda sem plano de conting�ncia, o respons�vel pela Cooperativa de Favaios, Lu�s Barros, garantiu que v�o ser tomadas "precau��es" que incluem a elabora��o de um conjunto de regras de actua��o. Durante as vindimas trabalham nesta adega cerca de 50 pessoas, que v�o receber as uvas de 600 s�cios. Nuno Ferreira Borges, da Adega de Vila Real, referiu que a cooperativa vai elaborar a programa��o das vindimas tendo em conta a gripe A e seguindo as recomenda��es das autoridades públicas de Saúde. "A situa��o está sempre a mudar, por isso iremos agir de acordo com o que for indicado para daqui a um m�s, data prevista para o in�cio das vindimas", afirmou.
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