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– 20-07-2012 |
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EUA: Pior seca desde 1988 sem fim � vista; Argentina beneficia com alta de pre�os
A seca que está a afectar os Estados Unidos não tem fim � vista, afirmaram ontem os meteorologistas, que antecipam mais temperaturas elevadas e tempo seco nos próximos meses, notícia a AFP. O ministro norte-americano da Agricultura, Tom Vilsack, j� admitiu que a seca possa provocar o aumento do pre�o dos bens alimentares, uma vez que 78 por cento das colheitas de milho e 11 por cento das de soja foram afectadas. Um climatélogo do Centro de Informação Clim�tica, da agência norte-americana para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Ingl�s), Jake Crouch, alertou que "h� a possibilidade de a situa��o piorar". As previs�es da NOAA para Agosto apontam para temperaturas acima da média para a maior parte territ�rio dos Estados Unidos, uma tend�ncia que � acompanhada normalmente por menor precipita��o do que o habitual. Este golpe duplo � temperaturas elevadas; precipita��o reduzida � � esperado que se prolongue para Outubro e possivelmente até ao fim do ano, de acordo com t�cnicos de seca e clima. Se bem que nenhuma previsão � definitiva, as tend�ncias indicam �uma grande possibilidade de não haver qualquer al�vio em perspectiva�, afirmou Dan Collins, que faz as previs�es mensais no centro de Previs�es Clim�ticas, do NOAA. A seca actual tem sido comparada com a de 1988, que reduziu a produ��o em 20 por cento e causou preju�zos de dezenas de milhares de milhões de d�lares. A percentagem de territ�rio afectado (61 por cento) � a maior dos �ltimos 56 anos, depois dos 58 por cento registados em 1956. Os problemas dos Estados Unidos, que são o maior produtor mundial de milho e soja, estáo a ser aproveitados pela Argentina, notícia a AP, onde o governo espera beneficiar com as fortes subidas dos pre�os dos cereais e da carne, devido � seca, ao baixo nível. das reservas alimentares � escala mundial e � crescente procura chinesa. Os produtores argentinos de soja ainda t�m cerca de um teráo da sua última colheita em silos e estáo � espera de fazer lucros elevados, vendendo-a a 618,50 d�lares (504,06 euros) por tonelada. O or�amento da Argentina baseia-se num pre�o de 440 d�lares por tonelada. O que leva o governo a prever receitas significativas do seu imposto de 35 por cento sobre estas exporta��es. O presidente da Sociedade Rural Argentina, Hugo Biolcati, acusou hoje o governo de estar a estrangular o sector agr�cola com taxas confiscatérias para que a agricultura subsidie o despesismo governamental. Fonte: Lusa
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