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– 22-12-2011 |
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De que forma a ci�ncia pode salvar os nossos mares e muito mais
O atum-rabilho � de tal forma apreciado que está a ser conduzido � extin��o devido � pesca intensiva e muitas vezes ilegal. Um projecto de investiga��o europeu encontrou um modo de criação de atum em cativeiro e potencialmente salvar este peixe t�o cobi�ado. O atum-rabilho � um peixe verdadeiramente majestoso: conhecido como o tigre do mar, pode pesar mais de meia tonelada, atingir velocidades até 70 km/hora e migrar ao longo de milhares de quil�metros. Mas para muitas pessoas � a sua carne rica e suculenta carne que o torna excepcional: em Junho, um atum-rabilho de 342 kg atingiu o valor recorde de 32.49 milhões de ienes (ou �295.000) num leil�o do mercado Tsukiji em T�quio. A procura deste peixe de elevado valor econ�mico está a lev�-lo � extin��o. Apesar das iniciativas globais para limitar a pesca, as popula��es de atum-rabilho ca�ram cerca de 80% desde 1970. Como podemos salvar o atum-rabilho? Sem d�vida que a gestáo eficiente das pescas e o cumprimento das regras será essencial para garantir a conserva��o desta esp�cie. A aquicultura Também pode ser parte da solu��o, no entanto a cultura destes peixes, cujo habitat natural � o alto mar, tem desafiado os esfor�os dos criadores mais dedicados ao longo dos anos. Agora, por�m, uma iniciativa Europeia anunciou um importante avanão. Um projecto designado SELFDOTT (Aquicultura auto sustent�vel e criação de atum-rabilho) financiado pela Comissão Europeia no ambito do s�timo programa-quadro de investiga��o e desenvolvimento tecnol�gico (7. � PQ) anunciou os primeiros �xitos na criação de atum-rabilho em gaiolas flutuantes sem utiliza��o de hormonas. Ap�s quatro anos de pesquisas envolvendo 13 institutos em toda a Europa, os cientistas obtiveram um grande n�mero de ovos vi�veis de atum-rabilho em cativeiro. Criados em cativeiro por v�rios laboratérios europeus envolvidos no projecto, incluindo o Instituto Espanhol de Oceanografia (IEO) – que está a coordenar o SELFDOTT – o peixe cresceu mais de 1 kg em pouco mais de tr�s meses. Embora o SELFDOTT não seja o primeiro projecto financiado pela CE com o intuito de fechar o ciclo biol�gico deste peixe, será necess�rio mais tempo e esfor�o para ultrapassar os restantes pontos de estrangulamento: o peixe leva uma d�cada ou mais para atingir a maturidade e o cultivo e alimenta��o das larvas são particularmente desafiantes. Os aspectos de sustentabilidade Também dever�o ser tidos em conta. Mas os cientistas envolvidos no SELFDOTT esperam completar o ciclo de vida do atum em cativeiro nos próximos quatro a cinco anos. Se o objectivo for atingido, poder� contribuir para aliviar parcialmente a enorme pressão sobre as popula��es selvagens em perigo. O SELFDOTT � um dos muitos projectos apoiados pela União Europeia, não apenas através de subven��es, mas através da constru��o de um espaço Europeu de Investiga��o (EEI) que apoia os investigadores, as instituições e as empresas, a partilhar, competir e cooperar a nível. transfronteiri�o, visando permitir-lhes o acesso a um espaço aberto europeu de conhecimento e tecnologias no qual sejam totalmente exploradas sinergias transnacionais e complementaridades. O SELFDOTT foi um dos projectos convidados a estar presente na primeira Conven��o Europeia sobre Inovação, nos dias 5 e 6 de Dezembro em Bruxelas. O evento reuniu investigadores, empres�rios e decisores pol�ticos para debater a melhor forma de promover a Inovação. Eventos como a Conven��o Europeia sobre a Inovação e projectos de investiga��o como o SELFDOTT mostram como a Europa se está a preparar para enfrentar os desafios globais. Os esfor�os conjuntos da Europa t�m trazido esperan�a ao futuro do atum-rabilho. Fonte: C&C
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