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– 04-03-2011 |
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Crise alimentar: Portugal não consegue produzir para as ‘fast-foods’As cadeias de comida r�pida são grandes consumidores de produtos alimentares em Portugal, mas a produ��o de matérias primas � o ponto fraco que impede o maior abastecimento portugu�s ao sector do ‘fast-food’. Com o aumento dos pre�os do petr�leo a tornar mais caros os transportes e as importa��es, seria de esperar que as cadeias de ‘fast-food’ comprassem mais produtos portugueses mas, como disse � agência Lusa Pedro Queiroz, director-geral da Federa��o das Ind�strias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), fora dos nichos de mercado, Portugal não tem capacidade de dar resposta aos volumes que a ind�stria necessita. O grupo Ibersol, que det�m, entre outras, a Pizza Hut, KFC, Pans & Company e Burguer King, compra em Portugal cerca de 65 por cento do volume total de aquisi��o e, como uma pol�tica de optar por fornecedores locais, diz que ainda compraria mais se houvesse capacidade no país. �De forma geral, os produtores portugueses t�m dimens�es pequenas, pelo que, pela sua organiza��o empresarial e competitividade, a capacidade de resposta para a dimensão do grupo Ibersol, embora competente, não tem sido suficiente�, disse fonte oficial do grupo. J� na McDonalds, a lista de fornecedores portugueses ronda as 30 empresas, que asseguram cerca de 25 por cento das compras em Portugal em 2010. Fonte oficial da cadeia afirmou que �os fornecedores portugueses t�m excelentes condi��es para servir a ind�stria e o sector de restaura��o de servi�o r�pido� e que �a McDonald�s procura, sempre que poss�vel, desenvolver parcerias com fornecedores nacionais�, mas real�ou que esta aposta acontece �sempre que se re�nam as condi��es necess�rias em termos de volume e qualidade�. Nos 25 por cento das compras portuguesas da McDonalds, estáo empresas alimentares como a Campotec, que vende as fatias de ma�� e palitos de cenoura, Unilever Jer�nimo Martins e a Pascoal & Filhos, que produzem sopas, a Gallo, que fornece temperos, a Progelcone, a Unicer e a Sumol+Compal, mas a lista inclui Também a Seda Ib�rica (copos e embalagens) e a Torfal, que produz as fardas. Pedro Queiroz referiu que os limites ao abastecimento das cadeias de alimenta��o r�pida não estáo nas empresas agro-alimentares, que olham para as cadeias de �fast-food� como um �parceiro natural� e que t�m, garante, �capacidade, recursos humanos e tecnologia para dar resposta a um aumento das necessidades das cadeias de comida r�pida�. O problema está na produ��o de matérias-primas, ou na falta dela e na falta de margem para crescer. �Em culturas agr�colas em que não h� margem para crescer, se aumentar a solicitação do lado do comprador, ent�o a industria alimentar tem de ir buscar mais aos mercados externos�, considerou Pedro Queiroz. �Nomeadamente ao nível. dos cereais, somo altamente deficit�rios. Se pensarmos num formato em que iria aumentar a solicitação � ind�stria, em produtos que dependam muitos dos cereais, n�s conseguimos dar vaz�o, mas temos de aumentar as importa��es�, acrescentou. Fonte: Lusa
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