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– 03-03-2011 |
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ReConfirma��o da Seguran�a dos Alimentos Geneticamente ModificadosUma meta-análise de 44 estudos que utilizaram tecnologias �micas para avaliar variedades vegetais transg�nicas confirma, uma vez mais, que os alimentos �transgúnicos� não são mais perigosos que os convencionais. Um artigo publicado na revista Plant Physiology (ver link em baixo) apresenta uma meta-análise de compara��o entre variedades de plantas transg�nicas e as suas linhas correspondentes convencionais, ao nível. da expressão de genes (transcript�mica), das prote�nas (prote�mica) e dos metabolitos (metabol�mica) presentes nas plantas. Antes de serem comercializadas, as variedades de culturas transg�nicas t�m de ser avaliadas e verificada a sua semelhan�a com as suas correspondentes convencionais, para que seja poss�vel a sua comercializa��o e utiliza��o na alimenta��o humana e animal em segurança. Os autores do artigo explicam que, do ponto de vista da fisiologia das plantas, � improv�vel que uma nova cultura transg�nica, na qual foi inserido um ou mais genes, não seja equivalente � cultura convencional (sua hom�loga) ao nível. do conte�do dos metabolitos, do crescimento, da flora��o, do desenvolvimento dos frutos, da produ��o das sementes, entre outros par�metros. Sendo Também improv�vel que exiba altera��es extensas no seu genoma, na acumula��o de prote�nas e no seu perfil metab�lico. Os 44 estudos encontraram maiores diferen�as entre variedades convencionais (da mesma esp�cie) produzidas através de t�cnicas de melhoramento �convencional� como os cruzamentos ou a mutag�nese (obtida por sujei��o das plantas a agentes mutagúnicos) do que nas variedades transg�nicas. Esta verifica��o deve ser tomada em considera��o na avalia��o e aprova��o de variedades em cujo processo de melhoramento foi utilizada a tecnologia do DNA recombinante. Os cruzamentos convencionais e a mutag�nese são geralmente consideradas t�cnicas de melhoramento mais seguras que a transg�nese. Segundo os autores dos estudos agora analisados as altera��es provocadas por estas t�cnicas são, na realidade, pouco conhecidas e em algumas são mais profundas que as introduzidas pela transforma��o gen�tica. As abordagens �micas utilizadas convergem, segundo Marcel Kuntz, para as seguintes CONCLUS�ES: 1. A engenharia gen�tica de plantas tem menos impacto na expressão dos genes, na acumula��o de prote�nas e s�ntese de metabolitos do que alguns dos cruzamentos convencionais; 2. A altera��o das condi��es ambientais naturais (de um campo para o outro) t�m maior impacto na variabilidade das caracterásticas das culturas do que a transg�nese; 3. Nenhuma das avalia��es ��micas� levantou novas preocupa��es com a segurança das variedades vegetais geneticamente modificadas. Marcel Kuntz considera ainda que estas conclus�es trazem as seguintes IMPLICA��ES: 1. Estas metodologias confirmam de forma complementar e independente a segurança dos alimentos e das ra��es GM. 2. O conhecimento cient�fico gerado ao longo dos �ltimos anos indica que a regulamentação para a comercializa��o e utiliza��o das culturas GM � excessiva e existem condi��es concretas para ser poss�vel reduzi-la. Pedro Fevereiro, presidente do CiB � Centro de Informação de Biotecnologia, sustenta que o conhecimento t�cnico e cient�fico existente hoje em dia demonstra que a engenharia gen�tica tem menor impacto na variabilidade das caracterásticas dos produtos vegetais que algumas das t�cnicas de melhoramento convencionais, o que deveria implicar uma redu��o do fardo da pesad�ssima regulamentação para a aprova��o e utiliza��o das variedades transg�nicas, principalmente na União Europeia.
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