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– 31-03-2008 |
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Cereais: Analistas prev�em pressão sobre os pre�os até 2009A escalada dos pre�os dos cereais nos �ltimos anos � uma tend�ncia que veio para ficar e que se dever� manter, pelo menos, até 2009, segundo especialistas do sector. O trigo dever� atingir o seu pico de valoriza��o potencial em Março de 2009, enquanto a previsão para o milho aponta para que, em meados de 2009, alcance a sua valoriza��o m�xima, segundo o Deutsche Bank, pelo que a pressão sobre os pre�os se vai manter nos próximos dois anos. O trigo tem sido a grande atrac��o da subida dos pre�os dos cereais e desde Setembro do ano passado j� bateu 16 máximos. A 11 de Fevereiro, o trigo atingiu um recorde em Chicago, nos 11,53 d�lares por alqueire, enquanto na Europa, embora tenha subido menos, continua a um nível. elevado e, no mercado de futuros, desde o in�cio do ano, j� subiu 11,65 por cento, em Paris, para 273,25 euros por tonelada. A subida acentuada dos pre�os do trigo nos �ltimos anos não se deve � procura mundial de biocombust�veis, mas a condi��es clim�ticas adversas, pol�ticas agr�colas de regula��o e � redu��o dos stocks, afirmaram especialistas do sector � Agência Lusa. Os analistas falam do forte crescimento mundial dos pre�os do trigo, iniciado no princ�pio da d�cada, e que se acentuou nos �ltimos dois anos, justificando esta subida com a procura de biocombust�veis. No entanto, entre os pre�os dos cereais que mais subiram (em d�lares) o trigo está no "top", tendo triplicado o seu pre�o desde o in�cio de 2000, segundo n�meros da Organiza��o para a Coopera��o e Desenvolvimento Económico e Organiza��o das Na��es Unidas para a Agricultura e Alimenta��o. Para os analistas do Barclays Capital, contactados pela Lusa, as pol�ticas relacionadas com o biodiesel �tiveram um impacto em alguns produtos agr�colas� e, com a subida do pre�o do petr�leo, �alguns produtos como o milho, a��car e soja subiram, devido � sua liga��o ao sector da energia�. Mas o crescimento dos pre�os do trigo para n�veis acentuados tem a ver com factores conjunturais, garante Avillez, Também professor do Instituto Superior de Agronomia (ISA). Entre estes, destaca a altera��o da orienta��o das pol�ticas agr�colas, que deixou de ter uma interven��o �muito activa� na regula��o dos mercados de cereais, o que conduziu � redu��o dos ‘stocks’ de trigo, bem como �s secas verificadas nos países produtores (Austr�lia, Ucr�nia, Canad� e Europa). além disso, aponta para factores estruturais que t�m impelido os pre�os para cima, como a substitui��o na China e �ndia do modelo tradicional de alimenta��o por um modelo mais ocidentalizado (baseado no consumo prote�nas animais – leite, produtos l�cteos e carne – que são altamente consumidoras de ra��es), bem como a desloca��o das popula��es destes países para os centros urbanos. Os analistas prev�em que a tend�ncia para o crescimento elevado dos pre�os do trigo se ajuste nos próximos anos, permanecendo �em alta sustentada�, mas a um nível. inferior em 10 a 20 por cento ao pico registado nos �ltimos dois anos, ou seja, superior aos pre�os do in�cio da d�cada.
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