|
|
|
|
|
– 08-06-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Caldas Rainha: Empresa responsabiliza Governo inviabiliza��o ETARCaldas da Rainha, 07 Jun A constru��o da esta��o, que permitiria tratar os detritos animais de 136 explora��es agro-pecu�rias e simultaneamente produzir g�s e energia el�ctrica, está parada devido � redu��o dos pre�os a pagar pela energia produzida, disse fonte da empresa gestora. "O Governo anterior garantiu que a taxa a pagar pela venda da electricidade produzida pela esta��o se situava entre os 11 a 14 c�ntimos, mas o decreto-lei que foi publicado coloca os valores nos 4,5 a 5 c�ntimos, o que torna invi�vel o projecto em termos econ�micos", disse � Lusa o porta-voz das 136 explora��es de animais e representante da empresa gestora, a Ambilandal. Jos� Manuel Paz adiantou que h� um m�s e meio foi enviado ao actual Governo "um memorando sobre a situa��o", mas ainda não houve resposta. "Neste momento o projecto está parado. Lan��mos o concurso e adjudic�mos a obra e se não tivesse havido esta questáo poder�amos estar a 50 por cento de execução do projecto, cuja conclusão estava prevista para o in�cio de 2006", adiantou o respons�vel. De acordo com dados do projecto, o modelo desta esta��o � "o segundo do g�nero a ser constru�do na Europa, existindo apenas um a funcionar na Alemanha" tendo como uma das vantagens do processo de tratamento o facto "de todos os detritos passarem por um processo de purifica��o que destr�i as bact�rias nocivas � Saúde". "A ETAR vai produzir um g�s semelhante ao GPL para alimenta��o de autom�veis que j� � utilizado nos ve�culos públicos de Berlim e energia el�ctrica que será vendida � EDP", adiantou na altura da adjudica��o da obra (Dezembro) Jos� Manuel Paz. A ETAR foi projectada para tratar os dejectos de su�nos, aves, ruminantes e res�duos de ind�strias ligadas � alimenta��o, com uma capacidade para 220 mil toneladas por ano. "Este atraso causa graves preju�zos ambientais e a nível. tur�stico, porque as explora��es continuam sem efectuar um tratamento adequado dos detritos e por essa via a poluir a Lagoa de �bidos e a ba�a de S. Martinho do Porto", reconheceu o respons�vel. "não estamos � espera de apoios do Governo, esperamos � que seja actualizado o custo energ�tico porque não podemos pedir aos agricultores 10 euros por tonelada", frisou. Jos� Manuel Paz disse que as taxas deveriam ser aumentadas para valores entre os 11 e os 14 c�ntimos, o que significaria pedir aos criadores que pagassem 50 c�ntimos por tonelada de detritos produzida. "Uma pequena explora��o com 100 porcos produz sete a oito toneladas de detritos por dia e não � poss�vel pedir aos agricultores 10 euros por tonelada", exemplificou. O projecto da esta��o previa ainda a produ��o, através da compostagem de fertilizantes para serem utilizados na agricultura biol�gica. Enquanto o problema não for desbloqueado, os criadores da freguesia do Landal, a que se juntaram outros dos concelhos lim�trofes como Cadaval, Alcoba�a e Lourinh�, continuam a não dispor de qualquer sistema de tratamento dos detritos dos animais e a poluir as linhas de �gua. A Ambilandal adjudicou a constru��o da ETAR � empresa Tom�s de Oliveira, Empreiteiros, S. A e Hera Amasa, S.A num terreno de dois hectares situado na freguesia do Landal. Do projecto, que se iniciou em 1999 e que obteve um prémio de Inovação tecnol�gica que garantiu verba suficiente para a realiza��o dos estudos, consta ainda a constru��o de um laboratério de análises e um espaço para investiga��o ligado a uma universidade. O porta-voz da Ambilandal disse que o sistema custar� 15 milhões de euros.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |