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– 12-09-2012 |
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Austeridade: Ind�stria agro-alimentar arrasa medidas "que retiram toda a esperan�a" e prejudicam competitividade
A Federa��o das Ind�strias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) criticou hoje as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo e considerou que são prejudiciais para a competitividade das empresas, para o emprego e para as fam�lias. Em declarações � Lusa, o presidente da FIPA, Jorge Henriques, colocou "s�rias reservas" em rela��o ao que definiu como "um ataque" ao rendimento das fam�lias e sublinhou: "não h� nenhum povo que possa resistir sem alguma medida de esperan�a e estas medidas são de uma frieza tal que não deixam qualquer esperan�a". Entre sexta-feira e teráa-feira, o Governo anunciou novas medidas de austeridade entre as quais que os funcion�rios públicos se manteráo com um dos subsídios suspenso, sendo o outro reposto de forma dilu�da nos 12 sal�rios, e retirado novamente através do aumento da contribui��o para a Seguran�a Social de 11 para 18 por cento. Os trabalhadores do sector privado perder�o, na pr�tica, um subs�dio através do aumento da contribui��o para a Seguran�a Social, que nas contas do Governo corresponde ao equivalente a um dos subsídios. Relativamente ao ajustamento da Taxa Social �nica (TSU), considerou que a medida "não traz nada de positivo relativamente � estabilidade do emprego" e agrava a j� dif�cil situa��o das fam�lias. "O abaixamento do poder de compra compromete seriamente a competitividade das empresas devido � diminui��o dr�stica do consumo" e até mesmo o impulso exportador da ind�stria nacional "porque retiram todo o oxig�nio do mercado interno", criticou o dirigente da FIPA. Jorge Henriques salientou que o consumo alimentar caiu 10 por cento entre Agosto deste ano e o mesmo m�s do ano passado, sendo as quebras pr�ximas dos 15 por cento nalguns sectores, como � o caso das bebidas de alta rota��o (sumos, refrigerantes, �guas e cervejas) que j� tinham sofrido de forma acentuada os efeitos da subida do IVA. "Exportar não � carregar num bot�o", refor�ou, acrescentando que as medidas de austeridade amea�am o trabalho de consolida��o que tem sido feito pelas empresas da ind�stria agro-alimentar a este nível.. Para mostrar que o ajustamento da TSU não � compensatério para as empresas, o presidente da FIPA exemplificou que, uma empresa que obtenha uma redu��o de 700 mil euros por via do abaixamento da TSU pode ver a sua factura��o baixar 5 milhões de euros devido � retrac��o do consumo. Jorge Henriques salientou ainda que não se conhece nenhum estudo "que sustente a bondade destas medidas" e considera que as receitas do Estado v�o continuar a contrair-se numa "espiral sem fim � vista". "H� informações d�spares que apontam que a desvaloriza��o fiscal vai trazer mais emprego, mas n�s dizemos: não vai", concluiu. Fonte: Lusa
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