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– 25-03-2005 |
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Algarve produz cabritos por insemina��o artificial para o NorteFaro, 24 Mar O desertificado interior algarvio serve de laboratério para desenvolver a t�cnica da insemina��o artificial em cabras algarvias, ra�a aut�ctone da regi�o, num projecto cujo objectivo � demonstrar aos agricultores e pastores como aumentar a qualidade e quantidade dos rebanhos. A sala de recolha e conserva��o de s�men está instalada no Centro de Experimenta��o Agr�ria do Pa�l, em Messines. Ali, veterin�rios e t�cnicos trabalham para conseguir recolher o patrim�nio gen�tico de Magoo, de quatro anos, um dos poucos bodes de ra�a algarvia eleitos pelas suas �ptimas caracterásticas para perpetuar a ra�a. O s�men de Magoo – o nome de baptismo explica-se por ser oriundo de Magoito (nordeste algarvio) – servirá, depois de devidamente conservado, para mais tarde engravidar dezenas de cabras em simult�neo. Em 2004, 80 esp�cimes femininos da ra�a algarvia entraram na �poca do cio ao mesmo tempo, demonstrando aos agricultores que aquela t�cnica permite facilmente prever a altura em que os animais iráo parir. "Este programa permite a um produtor seleccionar as melhores cabras do rebanho para engravidarem ao mesmo tempo e concentrar os partos num determinado período", explicou � agência Lusa o veterin�rio M�rio Gomes, um dos respons�veis por este projecto. através da insemina��o artificial na ra�a caprina do Algarve � poss�vel melhorar a qualidade daquele mam�fero e aumentar a sua reprodu��o em determinadas �pocas do ano, como o Natal e P�scoa. Estes são dias especiais, em que os portugueses consomem em maior quantidade a carne magra e tenra daqueles ruminantes, explicou o director regional da Agricultura no Algarve, Jos� Paula Brito. A �poca principal para inseminar as cabras algarvias � em Maio e, depois de cinco meses de gesta��o, as crias nascem em Outubro para engordarem até ao Natal. Na segunda �poca, final do Ver�o, os t�cnicos voltam a fazer insemina��o artificial nas cabras que não tenham engravidado em Maio. Os partos regressam em Janeiro, para dar tempo aos cabritos de crescerem até � P�scoa, altura em que muitos portugueses, principalmente no Norte do Pa�s, incluem aquela carne magra no card�pio. "A maioria dos comerciantes que compram o cabrito � para o venderem no Norte do Pa�s", assegura M�rio Gomes, adiantando que a grande procura nortenha, face a uma menor do Algarve, se prende com "gostos gastron�micos" de cada regi�o. além de melhorar a efici�ncia reprodutiva nos caprinos, a insemina��o artificial permite garantir a paternidade das novas gera��es de cabras algarvias, melhorando ou mantendo as caracterásticas naturais daqueles animais. A cabra algarvia � um animal r�stico, ou seja, adapta-se bem ao meio ambiente onde vive, mesmo que in�spito, � produtivo, inteligente, d�cil e bonito, caracterizou o veterin�rio M�rio Gomes. O projecto da insemina��o artificial arrancou no Algarve em 1996 a nível. experimental, mas s� em 2002 foi aplicado nas explora��es particulares. No ano passado, nasceram 193 cabritos na regi�o através da insemina��o artificial. O aumento de produ��o caprina implica, por sua vez, a necessidade de aumentar a quantidade de leite para cada cria e, por isso, a direc��o regional de Agricultura está a desenvolver um projecto para fabricar leite artificial. Trata-se de uma alternativa para alimentar as crias e, por outro lado, "disponibilizar mais cedo o leite de cabra para a produ��o de queijo fresco e outros derivados", explicou o engenheiro zoot�cnico, Jo�o Cassinello.
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